quinta-feira, 28 de julho de 2011

Gisela Eggert-Steindel na Ciranda Literária

Jaraguá do Sul

A doutora em Educação e professora da Universidade Estadual de Santa Catarina, Gisela Eggert-Steindel, foi a convidada da décima edição da Ciranda Literária, realizada na noite última quarta-feira (27), reunindo 43 participantes. Na oportunidade, a autora fez o lançamento de seu livro “Dos espaços de leitura à Biblioteca Municipal de Jaraguá do Sul”, que é um estudo acerca da conformação desta instituição jaraguaense, iniciada na década 40 do século XX. Esta edição integrava a agenda comemorativa de aniversário de Jaraguá do Sul, que completou 135 anos na última segunda (25).

CIRANDA – Iniciativa de escritores jaraguaenses e da Biblioteca Pública Rui Barbosa, a Ciranda Literária tem como objetivo proporcionar um espaço em que as pessoas tenham a oportunidade de comentar sobre suas leituras, escritores e acerca da literatura em geral, tendo, sempre que possível, a participação de um autor convidado. O acesso é gratuito e os interessados, se preferirem, também podem participar apenas como expectadores. O evento é realizado na última quarta-feira de cada mês.

Acessibilidade no Festival de Dança

Joinville

Determinação para superar limites e encarar a deficiência como um limitador que todas as pessoas, de alguma maneira ou em algum momento de suas vidas, possuem. Sob essas duas vertentes, o arquiteto especialista em acessibilidade, Mário Cesar da Silveira, ministrou a Oficina de Acessibilidade "Outros olhares sobre o corpo", que marcou a programação do 29º Festival de Dança de Joinville na tarde desta quarta-feira (27).

A Oficina reuniu 27 participantes, entre bailarinos, mães de bailarinos, coreógrafos, professores e colaboradores da Feira da Sapatilha. Foi uma ação da Prefeitura de Joinville, por meio do Comitê Gestor Cidade Acessível é Direitos Humanos e o Instituto Festival de Dança, que inovou na edição 2011 com diversas ações de acessibilidade. Entre elas, destacam-se a impressão do Guia do Festival em braile, a tradução em libras nos telões durante as apresentações de dança e a divulgação do tema acessibilidade nos cerimoniais dos 17 Palcos Abertos montados em vários locais da cidade.

A Oficina propôs aos participantes uma vivência, na prática, das limitações e barreiras impostas pelo meio. Os participantes experimentaram andar em cadeiras de rodas, muletas, tiveram seus olhos vendados, entre outros exercícios que simularam uma deficiência. Jordana Machado, colaboradora do estande Do Dance, da Feira da Sapatilha, circulou pelo Centreventos com andador, peso nas pernas e óculos que simula catarata. Ela conta que a experiência foi importante. "Ao conhecermos as limitações, valorizarmos a superação", destaca. Ela afirma que, a partir desta oficina, o atendimento dispensado a um idoso, gestante, cadeirante e os mais diversos tipos de deficientes, será diferente.

Gustavo de Souza, do Balé Jovem de São Vicente (SP), de 16 anos, usou um tampão nos olhos e andou de bengala. Caracterizou a experiência como estranha, sentimento que o fez valorizar os jovens bailarinos que superam limites para realizar o sonho de dançar.

Segundo dados do IBGE, 14,5% da população brasileira, ou seja, 25 milhões de pessoas possuem alguma deficiência. Rita de Cássia Chagas Fernandes, coordenadora do Comitê Cidade Acessível é Direitos Humanos de Joinville, valoriza os resultados da Oficina. Ela destaca que o exemplo da pessoa com deficiência, do bailarino que supera seus limites e sobe ao palco em cadeira de rodas, sem visão ou sem audição certamente pode mudar valores e conceitos na vida desses jovens participantes da Oficina. "Torço para que eles repartam este conhecimento e ampliem ainda mais nossa rede de ações pela acessibilidade plena de Joinville e de todo o Brasil", argumenta.

Mário Cesar questiona os participantes sobre os limites do corpo. Ele afirma que o que faz o ser humano melhorar é conhecer suas deficiências. "Todos temos deficiências. O desejo de vencê-las deve ser maior do que as limitações pessoais, só assim teremos forças para superá-las", finaliza.

Ciclos de Cinema - o fim dos Confrontos Culturais

Joinville

A programação dos Ciclos de Cinema "Confrontos Culturais" está chegando ao fim nesta semana. As produções selecionadas para o mês de julho mostraram os conflitos étnicos e sociais presentes em qualquer lugar do mundo. As sessões ocorrem às 19h15 no auditório do Museu Arqueológico de Sambaqui. Cinema aberto à comunidade e gratuito.

Amanhã (29) a sessão exibe a comédia "Albergue Espanhol". O filme conta a história do jovem Xavier, estudante de Economia, que é convidado a trabalhar no Ministério da Fazenda. Para isso, ele precisa aprender a língua espanhola. O jovem decide ir para Barcelona e terminar seus estudos. Lá ele vai morar num apartamento com outros sete estudantes. Com eles Xavier vai descobrir a autonomia e a sexualidade e iniciar a vida adulta.

No sábado (30) o público vai conferir a comédia antimilitarista "Mediterrâneo". Ambientada na Segunda Guerra Mundial, a comédia conta a história de oito soldados italianos deixados em uma pequena ilha grega do mar Egeu para protegê-la em caso de ataque. A missão, que deveria durar apenas quatro meses, estende-se por quatro anos e os soldados vão pouco a pouco se integrando à população e aos costumes locais, até que a guerra e a Itália tornam-se distantes e irreais. Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 1992.

Os Ciclos de Cinema são realizados pela Fundação Cultural de Joinville (FCJ) com o apoio do Museu Arqueológico de Sambaqui.

Sinopses:

29/07 - Albergue espanhol (L"auberge espagnol)
Cédric Klapish. França / Espanha, comédia romântica em cores, 2002, 115 min. Com Romain Duris, Judith Godrèche, Audrey Tautou, Cécile de France, Kelly Reilly, Cristina Brondo, Federico d"Anna, Barnaby Metschurat, Kevin Bishop, Xavier de Guillebon, Wladimir Yordanoff, Irene Montalà, Javier Coromina, Iddo Goldberg, Martine Demaret, Olivier Raynal.
Xavier (Romain Duris) tem 25 anos e está terminando o curso de Economia. Um amigo de seu pai lhe oferece um emprego no Ministério da Fazenda, mas para assumir o posto o rapaz precisa saber a língua espanhola. Ele decide acabar seus estudos em Barcelona, para aprender a língua. Para isso vai ter que deixar Martine (Audrey Tatou), sua namorada há quatro anos. Ao chegar em Barcelona, Xavier procura um apartamento no centro da cidade e acha um em que deve morar com sete estudantes, todos estrangeiros. Com eles Xavier vai descobrir a autonomia e a sexualidade e iniciar a vida adulta. O filme ganhou o Cesar de Melhor Revelação Feminina (Cécile de France), além de ser indicado em outras 5 categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz Coadjuvante (Judith Godrèche), Melhor Roteiro e Melhor Edição. Ganhou o Prêmio UIP, no Festival de Sidney.

30/07 - Mediterrâneo (Mediterraneo)
Gabriele Salvatores. Itália. Comédia/Drama. 1991, 96 min. Com Diego Abatantuono, Luigi Alberti, Ugo Conti, Memo Dini, Vasco Mirandola, Vanna Barba, Luigi Montini, Irene Grazioli, Claudio Bisio, Giuseppe Cederna, Claudio Bigagli, Antonio Cataria.
Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 1992 e maior bilheteria de filmes estrangeiros nos EUA no mesmo ano, esta comédia antimilitarista, ambientada na Segunda Guerra Mundial, conta a história de oito soldados italianos deixados em uma pequena ilha grega do mar Egeu, para protegê-la em caso de ataque. Como o vilarejo parece abandonado e não se vê inimigo algum à vista, os soldados aproveitam o tempo para relaxar um pouco. Ora, a ilha não está deserta e quando os habitantes do local percebem que os soldados italianos são inofensivos, saem de seus esconderijos nas montanhas para dar sequência a suas pacíficas vidas. A missão, que deveria durar apenas quatro meses, estende-se por quatro anos e os soldados vão pouco a pouco se integrando à população e aos costumes locais, até que a guerra e a Itália tornam-se distantes e irreais. Enfim, um belo filme pacifista que equilibra comédia com drama sem ser piegas. O filme começa com a frase "Em tempos como estes, a fuga é a única maneira de permanecer vivo, e continuar a sonhar" (Henry Laborit) e termina com outra frase do diretor: "Esse filme é dedicado a todos aqueles que escapam". Outros prêmios conquistados por "Mediterrâneo": David (Melhor Som, Melhor Edição, Melhor Filme) e Melhor Diretor pelo Sindicato Italiano de Críticos.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Amor e Cia

Joinville

Em São João Del Rey, no final do século XIX, vive Alves (Marco Nanini), um próspero negociante. Um dia ele vai para casa mais cedo para comemorar com Ludovina (Patrícia Pillar) os quatro anos de casados, mas a encontra com Machado (Alexandre Borges), seu sócio, em atitude suspeita. Apesar de aparentemente nada de mais grave ter acontecido, Alves expulsa a mulher de casa no mesmo dia e pensa em desafiar seu sócio e ex-amigo para um duelo, na qual apenas uma arma estaria carregada e a distância seria de dois passos. Entretanto, os acontecimentos tomam um rumo inesperado.


O filme "Amor e Cia" será exibido amanhã, às 20 horas, no Teatro Sesc. Entrada franca.

Título original: (Amor & Cia.)
Lançamento: 1999 (Brasil)
Direção: Helvécio Ratton
Duração: 99 min
Gênero: Drama
Status: Arquivado

A Guerra do Fogo

Joinville

Teatro Sesc apresenta hoje à noite (20 horas) o filme A Guerra do Fogo. O filme se passa nos tempos pré-históricos, em torno da descoberta do fogo. A tribo Ulam vive em torno de uma fonte natural de fogo. Quando este fogo se extingue, três membros saem em busca de uma nova chama. Depois de vários dias andando e enfrentando animais pré-históricos, eles encontram a tribo Ivakas, que descobriu como fazer fogo. Para que o segredo seja revelado, eles seqüestram uma mulher Ivaka. A crueldade e o rude conhecimento de ambas as tribos vão sendo revelados. O filme foi elogiado por criar ambiente e personagens convincentes, por meio da maquiagem (premiada com Oscar) e da linguagem primitiva (criada por Desmond Morris e Anthony Burgess).
Baseado no livro de J. H. Rosny, ganhou o prêmio Cesar de Melhor Filme e Direção em 1981 e o Oscar de Melhor Maquiagem no mesmo ano. 
 
 
 
 
FICHA TÉCNICA
Diretor: Jean-Jacques Annaud
Elenco: Everett McGill, Rae Dayn Chong, Ron Perlman, Nameer El-Kadi, Gary Schwartz, Kurt Schiegl, Frank Olivier Bonnet, Brian Gill.
Produção: Michael Gruskoff, Denis Heroux, John Kemeny
Roteiro: Gérard Brach
Fotografia: Claude Agostini
Trilha Sonora: Philippe Sarde
Duração: 97 min.
Ano: 1981
País: França/ Canadá
Gênero: Aventura

Sob o céu do Líbano

Jaraguá do Sul

Hoje o Teatro Sesc apresenta o filme "Sob o céu do Líbano" às 20 horas. Numa área militar muito perigosa e vigiada por guardas armados o tempo todo, a jovem Lamia, de 16 anos, foi condenada a um destino infeliz. Isso acontece depois que ela sai de sua comunidade anexada por Israel invade o limite com o país pegar uma pipa. Os pais resolvem que para seu bem ela deve se casar por conveniência com o primo que mora do outro lado do território e que ela nunca sequer viu.

Enquanto Lamia espera por um futuro fadado ao fracasso, ela passa os dias nutrindo uma paixão platônica pelo militar que trabalha na região. Os parentes da garota, por sua vez, cuidam dos preparativos para a festa por meio de alto-falantes de ambos os lados da fronteira. Com um passe sem volta para o lado do território onde vive o futuro marido, Sami, sua vida toma um rumo trágico e melancólico.

Premiado com o Leão de Prata no Festival de Veneza de 2003, Sob o Céu do Líbano foi exibido na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo no mesmo ano. O longa participou também de festivais nos Estados Unidos e na Europa.

Mutum

Jaraguá do Sul

O Teatro Sesc apresenta amanhã (28), às 20 horas, o filme "Mutum". Enxergando o mundo dos adultos através dos olhos de uma criança, é o que traz “Mutum”, filme de Sandra Kogut.

Mutum é um local isolado do sertão de Minas Gerais, onde vivem Thiago (Thiago da Silva Mariz) e sua família. Thiago tem apenas 10 anos e, juntamente com seu irmão e único amigo Felipe (Wallison Felipe Leal Barroso), é obrigado a enxergar o nebuloso mundo dos adultos. Mutum quer dizer mudo. Mutum é uma ave negra que só canta à noite. E Mutum é também o nome de um lugar isolado no sertão de Minas Gerais, onde vivem Thiago e sua família.

Thiago tem 10 anos e é um menino diferente dos outros. É através do seu olhar que enxergamos as suas traições, violências e silêncios. Ao lado de Felipe, seu irmão e único amigo, Thiago será confrontado com este mundo, descobrindo-o ao mesmo tempo em que terá de aprender a deixá-lo.

3a Noite do Choro

São Bento do Sul

Acontece amanhã (28) a 3ª Noite do Choro, evento que faz parte do projeto cultural Choro na Cidade e reúne grandes músicos de São Bento do Sul e região. O show é promovido pelo grupo Primeiro Choro, que apresentará clássicos do chorinho juntamente com cinco músicos convidados: as flautistas Camila Ropke e Maria Luiza Noriller, a cantora Marília Scheffer, o violonista Rafael Guimarães e o bandolinista Edson Figueiredo.
O evento será no Centro Social da igreja Matriz Puríssimo Coração de Maria, no centro, às 20 horas. Ingressos antecipados a R$ 7,00 na Escola de Música Donaldo Ritzmann. O projeto conta com o apoio do Simdec (Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura de São Bento do Sul).

Curso de Ballet Clássico, Jazz e Dança Moderna e Contemporânea

Joinville

A Escola Municipal de Ballet da Casa da Cultura Fausto Rocha Júnior está com matrículas abertas para os cursos de Ballet Clássico, Jazz e Dança Moderna e Contemporânea. As inscrições seguem entre os dias 25 e 29, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas, na Secretaria da Casa da Cultura. As aulas iniciam segunda-feira (1º de agosto).

O curso de Ballet Clássico está com vagas para crianças no período diurno e para adultos no período noturno. Adultos também podem se matricular no curso de Dança Moderna e Contemporânea no período matutino. No curso de Jazz, as vagas são para iniciantes a partir de 14 anos no período matutino. Alguns cursos necessitam de audição para avaliação de conhecimento prévio sobre a categoria.

Mais informações pelo (47) 3433.2266 com Eliane.

Suspensa exposição do Império Romano

Jaraguá do Sul

A supervisora do Museu Histórico Emílio da Silva, Ivana Cavalcanti, informa que está suspensa a exposição temporária “O Império Romano: Força de Seu Legado”. De acordo com ela houve um problema com o transporte das peças que pertencem ao acervo de um museu de Ponta Grossa/PR. Ainda não há nova data definida para a realização desta mostra, que tinha abertura prevista para a noite de terça (26) e integraria a programação de aniversário de Jaraguá do Sul.

I Fórum Catarinense de Gestores Municipais de Cultura

Guaramirim

O prefeito Nilson Bylaardt será mediador do painel economia criativa da cultura no I Fórum Catarinense de Gestores Municipais de Cultura, em Fraiburgo, nos dias 1º e 2 de agosto. O convite aconteceu na tarde de ontem (26) durante o IX Congresso Catarinense de Municípios, em Florianópolis.
Público-alvo do Fórum de Cultura são prefeitos, vereadores, secretários municipais e servidores da administração pública. Segundo o site da Fecam – Federação Catarinense de Municípios, diante das mudanças do cenário mundial surgem desafios para tornar a área da cultura um novo mercado potencial para o município e seus cidadãos. Isso pode ser visto em ações com impacto no estimulo à produção cultural, à inclusão social e à geração de renda. A cultura pode mudar a realidade de um município ou de toda uma região.

Ordem de Serviço Centro Cultural

São Bento do Sul

Artistas se organizam para amanhã (28) acompanhar a entrega da Ordem de Serviço para as obras de restauração do telhado do Centro Cultural Genésio Tureck (antigo Cine Brasil). O ato de entrega será feito pelo prefeito Magno Bollmann às 11 horas, em frente ao Centro Cultural, no Calçadão. Seja na música, teatro, dança, fotografia, artes plásticas, entre outros, o convite está feito para quem quiser e puder fortalecer o coro.

Sábado na Estação com 12 mil pessoas

Joinville

A 9ª edição do "Sábado na Estação" reuniu diversas tribos em um só lugar no sábado (23). As atrações do evento geraram um fluxo intenso de público, cerca de 12 mil pessoas conferiram a programação. O clima contagiante do 29º Festival de Dança esteve presente no Palco da Estação com as apresentações da Rua da Dança. Mais de 60 coreografias de diversos cantos do país animaram o público ao longo do dia. Um dos destaques da programação foi a participação do coreógrafo Fly, que fez os presentes arriscarem alguns passos.

Outra atração do evento foi a 1ª Feira do Vinil. Os apaixonados por Long Plays (LP"s) participaram da ação expondo, comercializando e curtindo o som dos "bolachões". A decoração feita no Complexo de Cargas da Estação, com direito a geladeira antiga, LP´s coloridos nas paredes e toca-discos dos mais variados modelos também chamou a atenção dos visitantes. A organização da Feira do Vinil tem a expectativa que o encontro ocorra até duas vezes por ano, sendo também realizado em uma edição do "Sábado na Estação".

O Mercado de Pulgas novamente surpreendeu por conta da variedade de itens à venda. Nos expositores a comunidade encontrou desde roupas, sapatos, bijuterias, livros, brinquedos, CD"s, celulares até coleções de selos. Os objetos em bom estado de conservação e os preços baixos agradaram os visitantes do mercado. Algumas peças de roupas eram encontradas com preços a partir de R$ 5,00. O mesmo valor de venda de livros, CD´se DVD"s.

Os artesãos que participaram da Feira de Arte e Artesanato apresentaram trabalhos bonitos e criativos. Presentes em todas as edições do evento e em diversas festas da cidade, o grupo comercializou objetos decorativos, presentes e utensílios domésticos artesanais. Quem visitou a Feira também pôde conferir trabalhos com materiais reciclados e peças em patchwork. Esta mesma feira é realizada todos sábados na Praça Lauro Müller, centro da cidade, em horário comercial.

O evento também marcou o lançamento do site www.joinvillecultural.sc.gov.br, da Fundação Cultural de Joinville. O portal contém todas as informações sobre as unidades e museus da FCJ, as últimas notícias da cultura e a agenda de eventos da cidade.

A Banda Just Face encerrou a programação do Sábado na Estação no final do dia. Ao som pesado do heavy metal, as barraquinhas dos expositores foram recolhidas e os Long Plays devidamente guardados. A próxima data do Sábado na Estação é no dia 13 de agosto.

Consumo Consciente

Joinville

A Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema), com o apoio do Instituto Festival de Dança, promove ações de educação ambiental durante o 29ª Festival de Dança de Joinville, que segue até sábado (30). A Fundema chama a atenção para o projeto Consumo Consciente, o qual busca orientar a população sobre a importância de reduzir a geração de resíduos, reutilizar e separar corretamente o lixo em recicláveis e não recicláveis.

As informações sobre o projeto, com dicas para reduzir, separar e reaproveitar o lixo, estão adesivadas nas mesas da praça de alimentação da Feira da Sapatilha. Também está sendo veiculado o vídeo "Consumo Consciente" antes e no intervalo das apresentações. A Fundema também montou uma tenda para que as cinco cooperativas de reciclagem credenciadas pela Secretaria de Assistência Social possam fazer a separação de todo o lixo reciclável produzido durante o evento.

A tenda fica atrás do Expocentro Edmundo Doubrawa e as cooperativas se revezam no trabalho. Após as 23 horas, um veículo da Ambiental recolhe o material e entrega nos galpões das cooperativas que estavam de plantão naquele dia. Entre os materiais recolhidos estão copos plásticos, latinhas e embalagens descartadas pelos expositores da Feira da Sapatilha. "Para a próxima edição do Festival, a idéia é mostrar como esse material foi reaproveitado", destaca o servidor da Fundema, Sérgio Mira.

Outros olhares sobre o corpo

Joinville

O Comitê Gestor Cidade Acessível é Direitos Humanos e o Instituto Festival de Dança inovam ao propor a oficina de acessibilidade "Outros olhares sobre o corpo" para bailarinos, coreógrafos, professores e o próprio público do 29º Festival de Dança de Joinville. A oficina será nesta hoje (27), às 14 horas, e as inscrições podem ser feitas até meio-dia na Secretaria Geral do Festival (na entrada próxima à rampa do Centreventos).

Planejada para 30 participantes, a oficina começa na Sala 9 do Centreventos Cau Hansen com o arquiteto e especialista em acessibilidade Mário Cezar da Silveira. Além da teoria sobre as qualidades usadas para superar a deficiência física, sensorial ou cognitiva, a oficina vai propor aos participantes a vivência, na prática, das limitações, deficiências e as barreiras impostas pelo meio. Será uma intervenção no ambiente de convivência do evento, no próprio Centreventos, em que os participantes, monitorados por instrutores, usarão cadeiras de rodas e terão os olhos vendados, entre outros exercícios.

A oficina faz parte de uma série de ações para promover a acessibilidade durante o evento. Esta edição do Festival trouxe também uma versão do guia da programação em braile, tradução em libras nos telões durante as apresentações de dança e a divulgação do tema acessibilidade nos cerimoniais dos 17 Palcos Abertos montados em vários locais da cidade para apresentações de grupos de dança.

Divulgação do "Cidade Acessível" é feita com filme institucional de um minuto de duração exibido na abertura de todas as noites de apresentação do Festival, folder, sinalização da Secretaria Geral do evento com móbile temático e outros materiais, ampliação e demarcação de vagas de estacionamento e organização da oficina.

Joinville está entre as seis cidades brasileiras escolhidas pela Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal para perseguir uma série de metas e se tornar município referência em acessibilidade no país. Atualmente, a Prefeitura trabalha com equipes multidisciplinares no planejamento de novas obras, sempre com a presença do Comitê Gestor Cidade Acessível é Direitos Humanos; fez a sensibilização e preparação de 272 servidores para o tema; construiu a primeira praça modelo de acessibilidade, a Praça Tiradentes, no bairro Floresta; iniciou o projeto de acessibilidade nos prédios públicos municipais e está construindo as esquinas acessíveis, que são as rampas sinalizadas na esquinas das vias.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Chaplin e Comédia de l'arte

Rio Negrinho

Sábado foi dia de apresentar tudo aquilo que foi aprendido no último pelos alunos da oficina de teatro do bairro São Pedro. O grupo foi formado por crianças e adolescentes que cursaram a oficina dentro do programa de regularização fundiária do loteamento Colônia Miranda.

Na primeira sessão da tarde, a apresentação foi atrapalhada por um bebê que chorava na plateia logo depois do surgimento do professor Fábio Beckert, trajado como Charles Chaplin, para mostrar o trabalho dos alunos da manhã. A esquete era uma pequena homenagem ao vagabundo mais famoso do mundo e popularizado no Brasil pelo nome de Carlitos. Na cena, ele acorda atrás de um banco de praça quando uma senhora chega e prepara um sanduíche para ela. O vagabundo consegue pegar o sanduíche para si, mas perde o alimento para um menino de rua que passava.

Depois do surgimento de Chaplin, na apresentação, o bebê não parou mais de chorar e ficou difícil ouvir as crianças da segunda peça. Na primeira, por ser Chaplin, apenas um fundo musical ditava o ritmo da comédia. Apenas quem acompanhou as apresentações às 15 horas, conseguiu ouvir as personagens da comédia de l’arte – Pantaleão, Arlequim, Colombina e Pierrot – na adaptação escrita pelos próprios alunos. “Foi uma peça escrita às pressas, com poucos ensaios, pois muitos alunos deixaram a oficina por outros compromissos e não conseguimos repor esse trabalho”, explica o professor Fábio Beckert.

A adaptação feita pela turma da tarde conta, além das personagens clássicas já citadas, com duas clowns (palhacinhas) apresentando o início e o final do espetáculo, e mais um coronel, por quem Colombina se apaixona, para desgraça do já enamorado Pierrot. As aulas foram ministradas por Fábio Beckert e Deisi Correa, ambos da Cia Teatral Nós em Cena. No início, o projeto previa seis meses de aula com as apresentações no final do ano passado. O trabalho foi estendido e culminou com as peças na tarde de sábado.

El Titiriteiro de Banfield pelo Sesc

São Bento do Sul

Uma pessoa para contar várias histórias distribuídas em cinco cenas com bonecos que representavam uma gama de personagens reais, porém, mostrados pelo imaginário de “El titiriteiro de Banfield”, o ator, diretor e manipulador de bonecos, o argentino Sérgio Mercúrio. A apresentação foi sábado à noite, no centro social da igreja Matriz Puríssimo Coração de Maria.

Ao olhar para os bonecos manipulados por ele, o público é transportado para outro mundo, onde as pessoas são mais caricatas. Cada personagem conta uma ou duas histórias vividas pelo próprio manipulador, mas não é Sérgio quem as relata. A perfeição na hora de mostrar ao público o trabalho de anos é tamanha, que faz a plateia acreditar num boneco poder fumar.

Mesmo com todas as características de bonecos, no palco eles não são apenas espuma moldada com formas humanóides. Eles se criam vida própria, a ponto de Bob, o último a aparecer, se livrar do manipulador para viajar pelo mundo sozinho.

A interação com o público é grande. Em quase todos os momentos, especialmente com Bob, o manipulador deixa o espaço seguro do palco para se juntar ao público, conversar e brincar com cada um. Mesmo quando se envolve com um participante que não possui respostas diretas (o que é mais difícil de acontecer nesse tipo de interação) o bonequeiro faz daquilo uma forma a mais de divertir os espectadores e ali surgem apelidos para personagens a serem destacados dentro do público como Che Guevara, Dunga, Jesus e Chapeuzinho Vermelho.

domingo, 24 de julho de 2011

Sick Sick Sinners

Rio Negrinho

A banda Sick Sick Sinners é a atração principal do Festival Grito, dia 6 de agosto, na Fazenda Evaristo. “O som da banda é o que eles chamam de “Psychobilly Maldito", que é uma mistura de psychobilly com punk e rock’n roll”, explicam os organizadores do evento.

O Sick Sick Sinners foi criado no fim de 2005, em Curitiba, a partir de Vlad (voz e guitarra) e Cox (voz e baixo acústico), ex-integrantes de Os Catalépticos, que tocava um psychobilly muito rápido e pesado, com fortes influências do punk, hardcore e metal. O objetivo dos dois era continuar no mesmo estilo, porém mesclando com outros ritmos. Após a gravação de duas demos, a troca de baterista e shows pelos Estados Unidos, Uruguai e Argentina, entre outros, o trio gravou um álbum pelo selo alemão Crazy Love Records, lançado em maio de 2007 na Alemanha, com distribuição mundial, e em outubro do mesmo ano no Brasil, pela Monstro Discos. Road of Sin vendeu mais de mil cópias no exterior e, ainda em 2007, o grupo registrou um videoclipe para a música Beer and Flesh Meat, incluso na versão brasileira do CD.

Entre 2008 e 2009, o Sick Sick Sinners fez turnê pelos Estados Unidos, México, Chile e em vários países da Europa. De volta ao Brasil, participou de alguns festivais e, no momento, prepara-se para registrar quatro músicas, sendo duas novas composições e duas versões, no EP batizado de Hospital Hell.

Logo que voltaram dos Estados Unidos, o grupo sofreu a perda do baterista Magrão, substituído por Emiliano Ramirez. Com Emiliano a banda já toca em Minas Gerais, no 14º Psychobilly Fest em Curitiba, e em uma pequena turnê pelo Nordeste de 4 shows, algo que era ainda inédito para os músicos.

O trio é a atração principal do Grito Festival, cujos ingressos podem ser encontrados na Loja Mundo do Rock, em Rio Negrinho, na Center Som de São Bento, bem como Criart Tatoo e Reimar. Em Mafra se pode adquirir as entradas no Café com Arte e, em Jaraguá, no Bar Espaço Oca. A compra pode ser feita também pelo telefone 9993-7831 ou e-mail regis@gritofestival.com.br. As entradas custam R$ 30 a inteira e R$ 15 a meia. Quem quiser pagar apenas R$ 15 deve contribuir também com um quilo de alimento não perecível, um agasalho ou apresentar carteirinha de estudante dentro do prazo de validade. As doações conseguidas com o evento serão entregues a uma entidade beneficente ainda não definida.

sábado, 23 de julho de 2011

Livro Ciranda Literária

Jaraguá do Sul

A edição de julho da Ciranda Literária, a partir das 19 horas desta quarta (27), na Biblioteca Rui Barbosa, tem como destaque o lançamento do livro “Dos espaços de leitura à Biblioteca Municipal de Jaraguá do Sul”, da doutora em Educação e professora da Universidade Estadual de Santa Catarina, Gisela Eggert-Steindel, que falará sobre sua obra. O livro é um estudo acerca da conformação desta instituição jaraguaense, iniciada na década 40 do século XX.

Para contar a história da Biblioteca Municipal, abordando o período de 1937 a 1983, a autora se baseou em pesquisas de documentos disponíveis no Arquivo Histórico Eugênio Victor Schmöckel e na Câmara de Vereadores, além dos jornais Jaraguá – que circulou na cidade entre 1933 e 1938 – e Correio do Povo. Também recolheu depoimentos de pessoas da comunidade relacionadas direta ou indiretamente com a historicidade da Biblioteca Rui Barbosa. Esta edição da Ciranda Literária integra a programação de aniversário de Jaraguá do Sul, que completa 135 anos nesta segunda (25).

CIRANDA – Iniciativa de escritores jaraguaenses e da Biblioteca Pública Rui Barbosa, a Ciranda Literária tem como objetivo proporcionar um espaço em que as pessoas tenham a oportunidade de comentar sobre suas leituras, escritores e acerca da literatura em geral, tendo, sempre que possível, a participação de um autor convidado. O acesso é gratuito e os interessados, se preferirem, também podem participar apenas como expectadores. O evento é realizado na última quarta-feira de cada mês.

135 anos de Jaraguá

Jaraguá do Sul

Jaraguá do Sul completa 135 anos nesta segunda-feira (25), quando está prevista uma série de atividades comemorativas a partir das 9 horas, começando com a sessão cívica em frente à Fundação Cultural/JS. Durante a solenidade, serão destacados os 120 anos da imigração húngara no município, com três homenagens: à primeira geração de descendência húngara nascida no Brasil, envolvendo 16 filhos de imigrantes residentes em Jaraguá; a nove famílias de descendentes das primeiras que desembarcaram no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1891 – vindas no navio Hannover –, e chegaram em Jaraguá na segunda quinzena de julho do mesmo ano; e aos os ex-presidentes da Associação Húngara de Jaraguá do Sul. Além das autoridades, a cerimônia terá a participação do Grupo de Dança Dunántúl, de dirigentes da Associação Húngara, da Cia. Musical Euterpe (Banda da Scar) e da Banda do 62º Batalhão de Infantaria, de Joinville.

O diretor-presidente da Fundação Cultural/JS, Jorge Luiz da Silva Souza, informa que todos os homenageados receberão uma menção honrosa e um brasão alusivos aos 120 anos da imigração húngara. Ele explica que o brasão foi criado a partir da ideia de logomarca apresentada pela vencedora de um concurso envolvendo alunos da Emef Santo Estêvão, na localidade em que a comunidade húngara está estabelecida em Jaraguá do Sul. O nome da ganhadora será divulgado no evento, na presença das quatro finalistas do concurso – Janaína Leithold, Bárbara Marcela Benetti. Débora Stenger e Luana Indiana Burger.

Após a sessão cívica, por volta das 10 horas, acontece o Desfile Festivo, na Avenida Getúlio Vargas, com a participação de aproximadamente 3 mil pessoas representando 31 entidades. A concentração será nas imediações da Instituto Técnico Federal de Santa Catarina e a dispersão nas imediações da Biblioteca Pública Rui Barbosa. Entre as entidades representadas neste evento estão instituições de ensino, culturais e esportivas, clubes de serviços e secretarias municipais. O desfile encerrará com o Trenzinho Jujuba, que estará realizando passeios pela cidade até as 15h30, com saída e chegada na Fundação Cultural, onde devem ser retirados os ingressos gratuitamente.

OUTRAS ATIVIDADES – Na sequência do Desfile Festivo, a comunidade poderá saborear delícias das cozinhas húngara, italiana, afro-brasileira, polonesa e alemã à venda numa feira gastronômica montada nas proximidades da Fundação Cultural, onde também estará acontecendo um show da Pop Band, de Blumenau, seguido da Banda In Natura, de Jaraguá, no anfiteatro do Centro Histórico. Ainda dentro da programação prevista para o dia 25: lançamento do Sporte Clube Jaraguá, às 15 horas, no Campo do Botafogo; visita técnica, às 17 horas, ao Condomínio Parque Jaraguá Dante Minel, no Bairro Ribeirão Cavalo.
Confira
Confira a programação completa das atividades comemorativas do aniversário de Jaraguá

Audição Escola Bolshoi

Joinville

A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil realiza durante o Festival de dança de Joinville a sua tradicional audição para ingresso de novos alunos. Esse ano acontece no dia 25 de julho, na sede da instituição, no Centreventos Cau Hansen. As inscrições poderiam ser feitas pela internet até o dia 21 de julho, e na própria Escola no dia da audição, com 1 hora de antecedência do início da avaliação. Para isso os participantes devem pagar uma taxa de R$10.

O edital já está disponível na internet através do site da Escola www.escolabolshoi.com.br. Lembrando que os candidatos devem ler atentamente ao regulamento de participação. Para esse ano os participantes da seletiva podem ser de ambos os sexos, para dança clássica devem ser nascidos de 1993 a 1999 e para dança contemporânea nascidos de 1993 a 1998.

Para quem vai participar lembre-se de chegar com pelo menos uma hora de antecedência, portando o documento de identidade original, uma foto 3x4, comprovante de pagamento da taxa de inscrição e um atestado médico original, comprovando condição de saúde apropriada para a prática de atividade física.

Anualmente a Escola Bolshoi faz uma seleção na cidade de Joinville. Esta tem a possibilidade de ingresso de crianças que não tem conhecimento em dança e para candidatos com pré-seleção por vídeo (com conhecimento em dança), e ainda as "audições" que acontecem durante o festival de dança e em lugares onde a escola faz apresentações. Nas audições os candidatos precisam
conhecer dança.

A audição é dividida em três etapas, todas eliminatórias. A primeira é uma aula de balé clássico, com exercícios na barra e centro, onde é avaliado o nível técnico do candidato, equilíbrio, musicalidade, giros, saltos e elasticidade, além do uso das sapatilhas de ponta.

Na segunda etapa é feito uma avaliação fisioterápica. São analisadas musculatura, articulações e desvios posturais. Além de habilidades específicas para o balé clássico, como abertura de quadril (rotação externa) e flexibilidade.

Os candidatos que completarem essas duas etapas partem para uma entrevista, a última parte, que basicamente, é para conhecer o perfil do mesmo e até que ponto ele deseja ser um bailarino profissional.

O resultado é sempre divulgado no site www.escolabolshoi.com.br e em editais na feira da sapatilha e na Escola Bolshoi alguns dias após a seletiva.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Noite de Estreia

Jaraguá do Sul

Por Rodrigo Carreiro

Amanhã às 20 horas, o Teatro Sesc Jaraguá recebe o filme "Noite de estreia".

Myrtle Gordon (Gena Rowlands) é uma prima-dona. Todos os profissionais que convivem com a atriz, personagem principal de “Noite de Estréia” (Opening Night, EUA, 1977), medem as palavras antes de se dirigir a ela. Eles se desdobram para evitar que a insegurança crônica a fragilize, e a cercam de elogios, muitas vezes ditos só da boca para fora. Todos repetem que a amam. Vivem lhe abraçando e beijando, porque sabem que ela adora contato físico. Tantos paparicos não impedem que Myrtle afunde mais e mais em crise pessoal, à medida que aprofunda os ensaios de uma nova peça, com estréia marcada para Nova York dentro de alguns dias.

“Noite de Estréia”, nono trabalho assinado por John Cassavetes, é muito mais do que o brilhante e minucioso estudo de personagem sugerido pela superfície do filme. Trata-se de um daqueles títulos que oferecem inúmeras possibilidades de leitura, diversos ângulos de abordagem. Para alguns, o filme pode ser sobre o medo da velhice; para outros, uma meditação metalingüística sobre a relação entre ator e personagem (quem conhece a obra de Cassavetes sabe o quanto esta relação era fundamental para ele). Há quem veja no colapso de Myrtle, cuja intimidade o filme desnuda com firmeza e profundidade desconcertantes, uma reflexão sobre o tema predileto do diretor, o amor (no caso, a falta dele).

São todas leituras válidas. Existem outras possibilidades, todas densas, inteligentes, vivas. “Noite de Estréia” é um filme maduro de um dos maiores criadores do cinema norte-americano. Foi achincalhado injustamente pela crítica na época do lançamento original, e só muitos anos depois (mais precisamente após a morte de Cassavetes, em 1989) reabilitado. A multiplicidade de significados confere à produção um lugar especial na galeria dos melhores trabalhos do cineasta. Considerando a altíssima qualidade geral da obra do diretor, não é pouca coisa. De qualquer forma, é preciso coragem – por parte do público – para mergulhar com vontade na crise de meia-idade vivida pela personagem principal, interpretada com a intensidade e a exuberância que sempre caracterizaram Gena Rowlands, esposa de Cassavetes e atriz de envergadura gigantesca.

Para os personagens do longa-metragem, a crise de Myrtle é inexplicável. Entre afagos e elogios insinceros à estrela, o trio de ferro da peça (formado por diretor, produtor e autora, mais dois atores com quem ela forma um triângulo amoroso no palco), eles quebram a cabeça para compreender as causas do colapso nervoso da atriz. Para a platéia, que observa a intimidade da mulher de lugar privilegiado, o problema é claro como água. Apesar de afirmar que não consegue captar a alma do personagem, a situação é exatamente inversa. Myrtle se reconhece por inteiro no papel, e não gosta do que vê: uma mulher de meia-idade que perdeu a beleza e não consegue mais despertar desejo sexual nos homens. Temendo que representar a si mesma revele sobre ela mais do que gostaria, a atriz afunda em depressão.

A partir da fantástica atuação de Gena Rowlands, Cassavetes reflete sobre o medo da velhice e as conseqüências negativas da idade nas pessoas dependentes da beleza física. Quando Myrtle se vê forçada a encarar a situação, começa a se dar conta de que a melhor parte da vida dela já passou, e que o futuro que lhe aguarda será solitário, sem marido ou filhos – ou seja, sem amor. Cassavetes maneja a situação de maneira astuta, mergulhando na dor da protagonista sem, no entanto, verbalizá-la. Desta forma, a platéia e os demais personagens imaginam que a atriz está tendo um colapso nervoso, quando a verdade é bem diferente.

Na verdade, Myrtle não está nem perto de perder a lucidez, e deixa isto evidente quando, numa discussão aberta com a equipe, já perto do final do filme, faz uma pungente e dolorosa auto-análise da situação. “Meu problema não é interpretar bem. Eu sei interpretar uma velha. Mas se eu fizer o papel deste modo, terei arruinado minha carreira. Porque o público vai passar a me aceitar como velha e eu não mais receberei bons papéis”, raciocina, em momento agressivo que dispara contra a política de Hollywood para atrizes acima dos 40 anos. Está aí mais uma leitura para a sombria jornada íntima de Myrtle. Ao lado da Mabel de “Uma Mulher Sob Influência” (1974), também interpretada por Rowlands, Myrtle é a personagem mais complexa e fascinante da obra de Cassavetes.

Como se não bastasse tantas virtudes, “Noite de Estréia” também trava um dos mais instigantes diálogos entre teatro e cinema já registrados em película. Para poder acompanhar de perto o sofrimento da estrela, a câmera de Cassavetes invade o palco e as cochias sem constrangimento, muitas vezes sem anunciar à platéia quem está em cena, se Myrtle (a atriz) ou a personagem que ela interpreta. A fotografia, de Al Ruban, é elegante e sombria, um pouco distante da crueza que marca a maior parte da obra de Cassavetes, mas ainda despojada, e enfatiza com perfeição a simplicidade da trama, que é conduzida com segurança e mão firme pelo diretor.

Às vezes parece que Cassavetes vai embarcar em alguma maluquice (Myrtle tem visões de uma garota morta e vai a sessões espíritas), mas nenhuma dessas cenas termina como um filme comercial faria. “Noite de Estréia” é sempre imprevisível e estimulante. O crítico Roger Ebert diz que Cassavetes parece, em seus títulos, levantar a cortina de uma peça que já estava rolando. Esta descrição aplica-se quase literalmente a “Noite de Estréia”, e eu acrescentaria que, ao baixar a cortina, o cineasta sugere que a peça vai continua acontecendo. É exatamente por isso que os filmes dele passam vívida impressão de mostrarem a vida, ao vivo e a cores. Quem gosta disso tem aqui material para se esbaldar.

O DVD nacional leva o selo da Cinemax e é baseado na edição norte-americana da Criterion Collection, com excelente qualidade de imagem (widescreen 1.85:1 anamórica) e áudio (Dolby Digital 1.0), mas sem os extras desta última.

- Noite de Estréia (Opening Night, EUA, 1977)
Direção: John Cassavetes
Elenco: Gena Rowlands, Ben Gazzara, John Cassavetes, Joan Blondell
Duração: 144 minutos

Mostra Cine Premium

Joinville

Acompanhe a programação do evento de curtas-metragem do final de semana.

2o Encontro de Grupos Folclóricos Germânicos

Corupá

O 2º Encontro de Grupos Folclóricos Germânicos, promovido pelos grupos de dança corupaenses Bergland e Neufluss, com apoio da Prefeitura de Corupá, nos dias 16 e 17 de julho, foi sucesso e contou com a participação de oito grupos de dança e aproximadamente 125 folcloristas. O objetivo do encontro foi resgatar a cultura folclórica por meio da dança.

A cerimônica de abertura foi no sábado (16), a partir das 20 horas com a participação da Jazz Band Elite e o desfile dos brasões. Na sequência, aconteceram as apresentações dos grupos Volkstanzgruppe Sängerhalle, de São Bento do Sul, Volkstanzgruppe Grunes Tal, de Blumenau, Grupo Folclórico Badenfurt,  de Blumenau, Grupo Folclórico Germânico Oberland, de Rio Negrinho, Lorelay Volkstansgrupe, de Linha Nova (RS), Grupo Sonnenstrahl, de Castro (PR), Grupo de Danças Folclóricas Bergland e Grupo Germânico Neu Fluss, de Corupá.

Logo após as apresentações, houve baile com animação de Banda Bandonera e Irmãos Fiebes, de Pomerode. Grande público prestigiou o evento e se divertiu com as músicas alemãs dos irmãos Fiebes. O ponto alto do baile foi a dança de integração, com todos os folcloristas e participantes do baile, que lotaram a pista da sociedade, em um clima de muita animação.

No domingo, os grupos participaram de uma gincana folclórica na Escola Municipal Aluísio Carvalho de Oliveira.  “Os grupos Bergland e Neufluss, com mais de 15 anos de atividades em Corupá, planejaram o evento desde o ano passado para que tudo estivesse bem organizado ao receber os grupos visitantes”, destacou Gerson Marquardt, Coordenador do Grupo Bergland. 

Orquestra Viola e Cantoria

Jaraguá do Sul

A Orquestra Viola e Cantoria, do Paraná, se apresenta a partir das 11 horas deste sábado (23), na praça de alimentação do Shopping Breithaupt. Promovido pela Fundação Cultural, o evento é gratuito e integra a programação comemorativa aos 135 anos de Jaraguá do Sul. Criado em 2006, o grupo é integrado por 16 instrumentistas dedicados à pesquisa e divulgação da música paranaense. São 11 violas de dez cordas (conhecidas como viola caipira) acompanhadas por violão, contrabaixo, percussão e voz. No repertório, toadas, guarânias e ponteios, envolvendo composições próprias e sucessos do cancioneiro caipira do Brasil.  A Orquestra já esteve no município em pelo menos duas oportunidades: em agosto de 2009, quando fez uma apresentação para homenagem aos pais jaraguaenses, e em maio do ano passado, como uma das atrações da programação em homenagem às mães da cidade.

Consertos matinais - Banda do 62o Batalhão de Infantaria

Joinville

Domingo (24), o projeto "Concertos Matinais" apresenta a Banda do 62º Batalhão de Infantaria. O evento será realizado às 10h30 no auditório do 62ºBI. A apresentação é aberta à comunidade e gratuita.

Sob a regência do 1º Tenente Carlos, do Sub-Tenente Givaldo e do Sub-Tenente Tavares, a banda apresenta um repertório eclético. A comunidade vai relembrar hits antigos, como "Dancing days", composições clássicas e o embalo dançante do sertanejo. Esta edição dos Concertos Matinais é promovido pela Fundação Cultural de Joinville (FCJ), com o apoio do 62º Batalhão de Infantaria.
Programa:

- Fête Triunfal - Joseph Olivadoti
- Music From The Incredibles - Michael Giacchino
- Estranha Loucura - Michael Sullivan | Paulo Massadas
- Tico - TIco no Fubá - José Gomes de Abreu (Zequinha de Abreu)
- You Make Me Feel Brand New - Nelson Cândido Motta Filho
- Luar do Sertão - Catulo da Paixão Cearense | João Pernambuco
- Dancing days - Nelson Cândido Motta Filho
- Chora, Me Liga - Euler Coelho
- Saudade de Minha Terra - Antônio Manoel do Espirito Santo
- No Jardim de um Mosteiro - Albert Willian Ketelbey
- Pot Pourri de Valsas - Johann Strauss | Frans Lehar | Émile Waldteufel

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sábado na Estação

Joinville

Joinville está no ritmo do 29º Festival de Dança. E o já conhecido evento "Sábado na Estação" não poderia ficar de fora desta festa. Realizado na Estação da Memória, o dia será de diversos atrativos como a Rua da Dança com apresentação de bailarinos, das 10 às 17 horas, Mercado de Pulgas e a Feira de Arte e Artesanato.

A novidade nesta edição é a Feira do Vinil, um espaço reservado para os apaixonados pelo disco de vinil. A feira ocorre das 9 às 18h no Complexo de Cargas da Estação. Os interessados podem levar seus discos para expor e comercializar. Quem quiser participar deve se apresentar ao organizador do encontro, Juvenal, no próprio local. Mais informações pelo (47) 9984.4114.

O Mercado de Pulgas apresenta uma organização diferente a partir deste sábado (23). Uma comissão foi montada para organizar o evento e a participação dos "pulgueiros". As incrições serão feitas antecipadamente na Fundação Cultural de Joinville, e não mais no dia do Mercado.

Depois das apresentações da Rua da Dança, o palco da Estação recebe a Banda Just Face às 17 horas. A banda, formada em 2000, tem influência musical das clássicas bandas de heavy metal das décadas de 80 e 90. Os integrantes são Márcio Rock no vocal, Vitor Roberto e Juares Marcos nas guitarras, Paulo Sérgio no baixo e Ramon na bateria.

O evento também será marcado pelo lançamento do site da Fundação Cultural de Joinville - www.joinvillecultural.sc.gov.br. A apresentação do portal ocorre às 11 horas no auditório da Estação. No site, a comunidade vai conferir as últimas notícias da cultura e a agenda de eventos da cidade. A programação do Sábado na Estação é gratuita e aberta a toda comunidade. Mesmo com chuva o evento será realizado.

Programação:
* 10 às 17 horas - Rua da Dança - 29ª Festival de Dança de Joinville
* 11 horas - Lançamento do site da Fundação Cultural de Joinville
* 17 horas - Apresentação da Banda Just Face

Programação de férias continua

Rio Negrinho

A Biblioteca Pública Municipal Dr. Helládio Olsen Veiga, através da Fundação Municipal de Cultura, iniciou esta semana sua programação de férias, que contará com várias atividades e brincadeiras educativas para as crianças da comunidade durante este período. Na Terça-feira dia 19 de julho, aconteceu o Teatro de Fantoches e várias brincadeiras.

Na quarta-feira dia 20 de julho, a “Hora do Conto” é uma sessão recreativa diferente, onde o artesão Sandro Rodrigo Tekla, deu dicas e interagiu diretamente com as crianças na confecção de brinquedos em madeira, repassando também um pouco mais dessa arte que é o Artesanato em madeira, transformando o cantinho infantil em uma verdadeira Oficina de Marcenaria.

No decorrer da semana várias atividades ainda acontecerão, como a Sessão Cineminha e uma Oficina de poesia com escritores do município, em homenagem ao dia do escritor. Conforme a direção da biblioteca, a participação do público está surpreendendo, uma vez que a programação não conta com agendamento de escolas, pois é período de férias, e mesmo assim a presença do público tem sido satisfatória.

 A programação segue até o dia 29 deste mês, ultimo dia de férias, e é sempre no horário das 9h ás 10h pela manhã e das 14h ás 15h na parte da tarde. A biblioteca convida toda comunidade a participar. Segue abaixo a programação de férias completa:

Dia 22/07 – Hora do conto especial e oficina de poesia com Escritores do Município, em comemoração ao Dia do Escritor.
Dia 25/07 - Hora do Conto e oficina de EVA- Brinquedo
Dia 26/07 – Sessão Cineminha
Dia 27/07 – Hora do conto Especial dia da Vovó
Dia 28/07 – Hora do conto e oficina de pintura
Dia 29/07 – Hora do conto e atividades.

Quem matou Leda?

Jaraguá do Sul

por Guilherme Bakunin

Amanhã (22) o Teatro Sesc Jaraguá do Sul apresenta a sessão de cinema com o filme "Quem matou Leda?". A sessão inicia às 20 horas.

A carreira de Claude Chabrol antecedeu à Nouvelle Vague, mas mesmo sem a sustentação concreta de um movimento artístico, o francês já exercia sua liberdade através de releituras de filmes policiais, sempre com a forte base decupal do mestre do cinema, Hitchcock. Em um de seus mais áureos trabalhos (afinal, ele começou sua carreira por volta de 1957), Quem Matou Leda? reflete os gostos pessoais do cinema de Chabrol, agregados ao seu estilo investigativo não apenas sob o prisma policial (a saber, o crime em si), mas pessoal, individual.

Há algo de interessante na construção desse filme. Conhecemos os personagens quase sempre através de opiniões alheias. Pouco a pouco, através de diálogos, as opiniões que cada pessoa tem sobre a outra vão sendo apresentadas às vezes antes mesmo de conhecermos ‘a outra’ em questão. Chabrol dispõe o espectador alheio à narrativa, sempre do lado de fora do intelecto de suas criações (os personagens), gerando uma necessidade cada vez maior de identificação, de conhecimento mesmo, das pessoas ali retratadas. É um jogo profissional de imersão, que trabalha muito com a questão abstrata da mente (a necessidade de se conhecer, o subconsciente atuando) do que a do formal (a vontade de se conhecer, a consciência na ativa – o que parece não ocorrer no filme). Uma psicologia cinematográfica louvável em alguém tão jovem e inexperiente quanto Chabrol e seus 29 anos à época.

A história, irrelevante se analisada separadamente da questão do desenvolvimento dos personagens, baseia-se no assassinato de Leda, linda mulher e amante de Henri. Henri é marido de Thérèse e possui dois filhos, Richard e Elizabeth. A filha está noiva de Laszlo (Jean-Paul Belmondo, ícone eterno da nouvelle vague, sendo gênio marginal antes mesmo de Godard, quem diria). A família, extremamente danificada e prestes a ruir (pois Henri planeja pedir divórcio para casar-se com Leda), se une mais uma última vez para se blindar contra as suspeitas de assassinato, de uma coerência macabra (já que qualquer um da família, talvez exceto por Henri, pode ter muito bem tirado a vida de Leda), mas que pelos laços infindáveis do sangue, são mantidas de lado, em prol de um amor, ainda que tímido, que um nutre pelos outros. Essa é, acredito, a essência daquele final, de uma panorâmica vista por cima, com uma lâmpada, uma luz, que exerce praticamente o papel de gênio guardião daquele lar, que brilha mais forte agora, onde eles enfrentarão o inferno astral da vergonha (com a descoberta do assassino), do que antes, naquela monotonia de luxo e de repulsa.

As pessoas tornam-se mais humanas no final do trajeto nesse filme de Chabrol, com o sacrifício de Leda. O filma é antes de tudo uma homenagem inteligente e extremamente autoral à essência do cinema de Alfred Hitchcock, com a psicologia megalomaníaca e a objetividade clássicas do cinema do Chabrol, que desconstrói aqui o mero suspense, e cria um relato psicológico da mente de um assassino, dos possíveis motivadores do assassinato (a família, as intrigas) e do próprio espectador do cinema. Chabrol nos dá a resposta que queremos, adota um ritmo ágil ao seu trabalho e ainda sim, com o final, não parecemos completamente satisfeitos. Talvez tivesse mais história pra ser contada ali, mas devemos ter em mente que a objetividade de sua intenção é característica marcante do cinema desse francês, que não abriria mão de sua marca por causa de um puro comodismo narrativo, não tão cedo.

Quem Matou Leda? (À Double Tour) – 1959, França. Dir: Claude Chabrol. Elenco: Madeleine Robinson, Antonella Lualdi, Jean-Paul Belmondo, Jacques Daqcmine, Jeanne Valérie, Bernadette Lafont, Andre Jocelyn, Mario David.

O herói do meu héroi

Campo Alegre

O Lar de Idosos de Bateias recebe às 14 horas de amanhã a contação de histórias "O herói do meu herói". O espetáculo é gratuito e não recomendado para menores de 7 anos. A apresentação é do Grupo Roca de Teatro, de Joinville, dentro da programação do Sesc. Às 16 horas, nova apresentação no Centro, no Hospital Salvatoriano.

Desde os povos mais antigos da humanidade há uma personagem que perdura os tempos e que contribui para a construção da identidade destes povos: O HERÓI. O mito do herói é uma construção narrativa que traz a quem escuta a consciência de que há muito mais na vida do que parece. De que para todos há a oportunidade de ser um herói. Todos nós temos nossos demônios, dragões, monstros e demais inimigos que devemos combater. A sociedade, as leis, o consumo, enfim o mundo "moderno" nos faz temer estes monstros.

El Titiriteiro de Banfield

São Bento do Sul

Chega à cidade o espetáculo “El Titiriteiro de Banfield”, do artista consagrado argentino Sérgio Mercúrio. O espetáculo percorre 17 cidades catarinenses dentro do projeto Entreato do Sesc. A apresentação será sábado, às 20 horas, no Centro Social da igreja Matriz, com entrada franca.

Como o próprio Sergio diz, “El Titiritero de Banfield” é o nome que define o ofício dele mesmo (titiritero significa manipulador de bonecos) e também sua origem, já que ele nasceu em Banfield, um bairro do Sul da província de Buenos Aires. Nada mais normal, portanto, que os títeres com os quais o titiritero convive, compartilha e briga, sejam personagens do seu bairro: Bobi, um jovem apaixonado por futebol, mas cheio de dúvidas, de prepotência, de ternura e de verdades; Cacho, um “filósofo de bar, homem adulto apoiado numa mesa de onde, em silêncio, compartilha suas verdades; Caca, a feiticeira do bairro, dona de uma trágica experiência amorosa e que clama pela atenção de Deus.

Há também os tímidos que viraram machos depois que começaram a frequentar a academia de ginástica do bairro. As histórias que o manipulador conta são anedotas e histórias reais. O espetáculo consta de seis momentos, organizados em pares e com intervalos. Nas duas pausas, o Mercúrio percorre a plateia para conversar com as pessoas. É um espetáculo intimista e divertido, mas sempre diferente.

Mesmo com classificação 12 anos, as histórias de Sérgio Mercúrio são voltadas tanto para o público adulto quanto infantil. Elas se baseiam em fatos cotidianos vividos pelo autor e ganham versões em português, isso porque o manipulador de fantoches com mais de 20 anos de experiência costuma apresentar as peças na língua do país que visita.

As personagens se aproximam do público, recriam na sala um ambiente de bairro e um espaço de vizinhos. Durante o espetáculo, transitam pela sala como se estivessem no lugar de onde saíram. A peça não tem personagens bons ou maus. São todos humanos. São títeres também – salvo o titiriteiro, um jovem que às vezes contempla o mundo com olhos de criança.

O versátil diretor de teatro argentino Sergio Mercúrio viaja, desde 1992, por toda a América Latina difundindo sua trilogia “El titiritero de Banfield”, “En Camino” e “De Banfield a México”. Nessa trajetória, lançou o CD de contos Cuentos de un Banfileño e o livro De Banfield a Mëxico. Entre 2005 e 2006, dirigiu o longa-metragem documental “O filme da Rainha”, sobre a vida da artista curitibana Efigenia Ramos Rolim. Mais recentemente, em 2007, no Teatro Nacional Sucre (Equador), estreou o espetáculo “Viejos”.

A peça do titiritero tem duração de 65 minutos e é gratuita.

Ciclo de Cinema - 2a Guerra Mundial

Joinville

Nesta semana, os Ciclos de Cinema apresentam filmes que abrangem a 2ª Guerra Mundial e suas consequências. Amanhã (22) a sessão exibe "Lugar nenhum na África" de 2001. Para fugir do regime nazista, uma família judia de classe média foge para uma fazenda no Quênia. O advogado Walter, sua esposa Jettel e sua filha Regina se veem bruscamente inseridos em um ambiente desconhecido, o que provoca um imediato conflito entre Walter e sua esposa.

No sábado (23), o ciclo exibe "Uma vida iluminada" com Elijah Wood. O filme conta a história de um jovem americano judeu, que parte em uma busca para encontrar a mulher que salvou durante a 2ª Guerra Mundial, em um local que foi arrasado pelos nazistas.

Os Ciclos de Cinema são realizados pela Fundação Cultural de Joinville (FCJ) com o apoio do Museu Arqueológico de Sambaqui. As sessões ocorrem todas as sexta-feiras e sábados, às 19h15, no auditório do Museu de Sambaqui. A entrada é aberta ao público e gratuita.

Sinopse dos filmes:

22, sexta-feira - Lugar nenhum na África (Nigendwo in Afrika)
Caroline Link. Alemanha. Drama em cores, 2001, 141 min. Com Lion Sokar, Joel Wajsberg, Steve Weston, Karoline Eckertz, Mechthild Grossmann, Maritta Horwarth, Diane Keen, Lea Kurka, Juliane Köhler, Julia Leidl, Gabrielle Odinis, Bettina Redlich, Hildegard Schmahl, Aline Sokar, Miriam Wajsberg.

Em 1938, pouco antes de estourar a 2ª Guerra Mundial, a família Redlich foge da Alemanha e se instala no Quênia, na África. Lá o advogado Walter Redlich (Merab Ninidze) passa a trabalhar numa fazenda, enquanto sua mulher Jettel (Juliane Köhler), filha de uma família burguesa, tenta se adaptar à nova vida. Regina (Lea Kurka), a filha do casal, cresce e aprende a língua e os costumes locais, encontrando no cozinheiro Owunor (Sidede Onyulo) um amigo. Quando a guerra está acabando Walter recebe uma proposta para atuar como juiz em Frankfurt. Depois de tantos anos em que aprenderam a amar o novo país, Jettel e Regina começam a duvidar se voltarão para a Alemanha com ele.

23, sábado - Uma vida iluminada (Everything is illuminated)
Liev Schreiber. EUA, drama / comédia em cores, 2005, 106 min. Com Eugene Hutz, Elijah Wood, Jonathan Safran Foer, Jana Hrabetova, Stephen Samudovsky, Ljubomir Dezera, Oleksandr Choroshko, Gil Kazimirov, Zuzana Hodkova, Mikki, Mouse, Boris Leskin, Robert Chytil, Jaroslava Sochova, Sergei Ryabtsev.

Jonathan (Elijah Wood) é um jovem judeu americano, que vai até a Ucrânia em busca da mulher que salvou a vida de seu avô na 2ª Guerra Mundial. Ele é auxiliado nessa viagem por Alex Perchov (Eugene Hutz), um precário tradutor que mais atrapalha do que ajuda, e pelo avô de Alex, um motorista mal-humorado, que anda sempre acompanhado de sua louca e desobediente cadela, batizada de Sammy Davis Jr. Durante a jornada o inusitado trio descobre segredos sobre a ocupação nazista e a cumplicidade do governo ucraniano da época.

29o Festival de Dança de Joinville

Joinville

O prefeito de Joinville, Carlito Merss, quebrou o protocolo na noite de ontem (20) na abertura do 29º Festival de Dança de Joinville. Perante uma plateia lotada no Centreventos Cau Hansen, saudou primeiramente os bailarinos. "Quero cumprimentar todos os bailarinos do Brasil. Levem a arte da dança para as ruas, brilhem nos palcos das indústrias, agitem nos shoppings, doem alegria nos hospitais, alimentem a alma no palco do restaurante popular, encantem o povo nas praças, como a nova Praça Tiradentes, uma das únicas no país totalmente acessível a pessoas com deficiência, que terá apresentações de dança inclusiva", disse.

Aplaudido pelo público, num discurso breve marcado pelo orgulho ao município, o prefeito também enalteceu os títulos peculiares à cidade, conhecida como Manchester Catarinense, Cidade das Bicicletas e das Flores. E enfatizou que a partir de hoje e nos próximos 10 dias "Joinville é tudo isso e muito mais. Joinville é a capital do movimento, a capital da dança", frisou.

Na ocasião, antecipou uma novidade. Sábado (23), no Mercado Público Municipal, um dos palcos abertos do Festival, será dado início ao "Projeto JoinLivre". A iniciativa vai oferecer internet gratuita - serviço de internet sem fio - na área do mercado e proximidades, assim como no prédio da prefeitura e no entorno da Praça Dario Salles, em breve se estendendo para outros pontos da cidade.

Para finalizar, deixou uma mensagem de acolhimento a todos os participantes. "Aproveitem toda essa nossa diversidade. A Joinville clássica, contemporânea, urbana e, sobretudo, popular, está de braços abertos para vocês. Façam toda nossa gente respirar a arte, a música e a magia da dança. Sejam todos bem-vindos à cidade do maior festival de dança do mundo!".

O Festival abriu com o espetáculo "Tatyana", da Companhia de Dança Deborah Colker. O evento segue até dia 30 com diversas atrações. Nestes 11 dias, são esperadas 6,5 mil pessoas somente entre bailarinos, estudantes e profissionais da dança e um público de 50 mil pessoas somente no Centreventos Cau Hansen na Mostra Competitiva, Noite de Abertura, Noite de Gala e Noite dos Campeões. A lista de atividades é grande e engloba cursos, workshops, seminários, Mostra Contemporânea, Meia Ponta, 17 Palcos Abertos, Rua da Dança e muito mais.

Confira toda a programação no site www.festivaldedanca.com.br.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Casarão da Família Wiese

Joinville

O antigo casarão da Família Wiese reabre suas portas nesta semana. Sendo uma das Unidades de Interesse de Preservação - UIP, o casarão situado na Rua Ministro Calógeras, 733, está completamente restaurado. O imóvel é a nova sede da unidade joinvilense do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), que será inaugurado na sexta-feira (22).

A tramitação do projeto de restauro da unidade passou pela Fundação Cultural de Joinville (FCJ) e pela Comissão do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Natural do Município de Joinville (Comphaan), atendendo a todos os termos de preservação e de novos usos do espaço. Os processos legais e as obras de restauro foram assessoradas e fiscalizadas pela Coordenação de Patrimônio Cultural da FCJ.

Um exemplo de preservação do Patrimônio Cultural de Joinville, é a nova sede do CIEE, comprovando as diversas possibilidades de uso e ocupação dos imóveis do nosso legado. Esta obra, consolida a responsabilidade da organização com a sociedade e a cultura do município. O casarão apresenta as características originais da décado de 1930, mantendo os mesmos moldes do projetos elaborado pela família Wiese. As obras de restauro do imóvel iniciaram em julho de 2010.

Aulas na Casa Cultural Aníbal Khury

Porto União

A Casa Cultural Aníbal Khury, em Porto União, abre as matrículas para aulas de teclado, acordeon, cavaquinho, contra-baixo e bateria. As aulas serão realizadas nas segundas e sextas-feiras com horários pela manhã e a tarde com o professor Bolinha.
  
Também estão abertas as vagas para aulas de violão com os professores Jhony Gleish e Fernando.
  
Mais informações pelo telefone 3523-9280 ou casaculturalanibalkhury@gmail.com

Festival Cultural das Oficinas de Bandas

São Bento do Sul

Mais de 460 alunos, integrantes das Oficinas Pedagógicas de Bandas, participaram no sábado, 16, do II Festival Cultural das Oficinas de Bandas realizado no Ginásio da Escola Rodolfo Berti, no bairro Brasília. A exemplo do que aconteceu no ano passado, o alto nível das apresentações mais uma vez surpreendeu o público.

O projeto das Oficinas de Bandas, da Secretaria de Educação, tem como principal objetivo desenvolver a música e a dança junto dos alunos da rede municipal. Ao todo oito escolas mantêm o projeto sob a orientação de um professor maestro e de uma professora coreógrafa. As aulas e ensaios são feitos em horários alternados, conforme a disponibilidade dos professores e alunos, para que mais estudantes tenham a oportunidade de participar.

Todas as apresentações foram bastante aplaudidas e elogiadas. “O trabalho dos instrutores e coreógrafas vai além da oficina, é um trabalho feito com amor e dedicação. Percebe-se que esses professores não estão preocupados em somente ocupar o tempo do aluno ensinando a tocar um instrumento, eles trabalham a disciplina e põe muito profissionalismo no que fazem, dessa forma com certeza o resultado só poderia ser o verdadeiro show que tivemos a oportunidade de assistir”, destacou a secretária de Educação Salete Spitzner. Salete aproveitou para parabenizar e agradecer a todos os alunos e educadores, além dos pais e público presente no festival.

Participaram da primeira etapa do II Festival Cultural das Oficinas de Bandas as escolas: EBM Denise C. Harms, EBM Profª Adélia Lutz, EBM Baselisse R. Virmond, EBM Rodolfo Berti, EBM Dr. Hercílio Malinowsky, EBM Dalmir Pedro Cubas, EBM Cel. Osny Vasconcellos e EBM Presidente Castelo Branco. A próxima etapa acontece no dia 19 de novembro, na EBM Presidente Castelo Branco.

Viola e cantoria

Jaraguá do Sul

A Orquestra Viola e Cantoria, do Paraná, se apresenta a partir das 11 horas de sábado (23), na praça de alimentação do Shopping Breithaupt. Promovido pela Fundação Cultural, o evento é gratuito e integra a programação comemorativa aos 135 anos de Jaraguá do Sul.

Criado em 2006, o grupo é integrado por 16 instrumentistas dedicados à pesquisa e divulgação da música paranaense. São 11 violas de 10 cordas (conhecidas como viola caipira) acompanhadas por violão, contrabaixo, percussão e voz. No repertório, toadas, guarânias e ponteios, envolvendo composições próprias e sucessos do cancioneiro caipira do Brasil.  A Orquestra já esteve no município em pelo menos duas oportunidades: em agosto de 2009, quando fez uma apresentação para homenagem aos pais jaraguaenses, e em maio do ano passado, como uma das atrações da programação em homenagem às mães da cidade.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Fila para cursos culturais

Mafra

Sexta-feira, 15, foi um dia atípico na Secretaria de Cultura. Desde as 6h30, uma fila de pessoas se formou para fazer inscrição em uma das 18 oficinas culturais oferecidas gratuitamente pela secretaria. Na fila, era possível encontrar crianças, jovens e idosos que estavam realizando rematrícula ou mesmo escolhendo um curso pela primeira vez.

Conforme a secretária interina de Cultura, Esporte e Turismo, Kátia Lansky, às 7h30 foram abertas as inscrições, a fim de atender a demanda pela procura de oficinas. "Atribuo esta procura pela qualidade e diversidade dos cursos oferecidos. Estamos oferecendo mais de 600 vagas, não apenas aqui na secretaria, mas em locais como o CCI e presídio (feminino)", explica. Ela lembra ainda que no dia 29 encerra a primeira turma de oficinas na localidade do Bituvinha. "Atendemos 104 alunos neste local e vimos que levar os cursos às comunidades mais afastadas do centro só traz benefícios aos alunos, que podem ter aulas no próprio bairro, sem se deslocar para muito longe de casa", conta.  Está prevista a abertura de oficinas nos bairros Restinga e Bela Vista do Sul ainda neste semestre.

Dentre os cursos mais procurados, destacam-se violão e pintura em tela. A técnica de enfermagem, Jaqueline Paes da Veiga e a dona de casa Maria Izabel Ossovski vieram pela oficina de pintura em tela. Jaqueline disse que participar de uma oficina a distrai e ainda possibilita conhecer várias pessoas. "Espero ansiosa o dia do início das aulas. Para mim, participar é uma realização pessoal e um aprendizado importante para pessoas de qualquer idade", afirma. Já Maria Izabel fez o curso há três anos e resolveu se matricular novamente. "A qualidade do curso é muito boa, além disso, é próximo de minha casa e gratuito. Minha filha também já fez balé e adorou", garante.

Outro que ficou na fila para conseguir uma vaga no curso de violão foi Alisson Arion Mira. Ele já toca o instrumento na igreja, mas resolveu participar da oficina para se aperfeiçoar. "Recebi indicação de uma amiga e resolvi fazer o curso. Soube da qualidade e gratuidade. Além disso, vou fazer a inscrição de minha mãe para pintura em tela", conclui.
 
Até segunda-feira, 18, mais de 440 pessoas já haviam feito a inscrição para uma das oficinas culturais. De acordo com a Secretária de Cultura, as pessoas podem se inscrever até finalizar o número de vagas disponíveis.

Confira abaixo os cursos que ainda possuem vagas, bem como o dia e horário oferecido. 

OFICINA
DIAS DA SEMANA
HORÁRIO
BISCUIT
10 às 12 horas
E.V.A.
3ª, 4ª
8 às 9h30 - 9h30 às 11h
PINT. MADEIRA
13h às 15h - 15h às 17h - 17h30 às 19h30
PATCHWORK
2ª , 3ª
8h às 10h - 19h30 às 21h30
PINT. TECIDO
2ª e 3ª
9h às 11h - 17h30 às 19h30 - 19h30 às 21h30 - 13h às 15h
FIOS (TRICO, CROCHE E BORDADO)
3ª, 4ª
8h às 10h - 10h às 12h
DANÇA (JAZZ)
4ª 6ª
8h30 às 9h30 - 10h30 às 11h30 - 13h30 às 14h30 - 14h30 às 15h30 - 15h30 às 16h30 - 17h às 18h
GINÁSTICA
5ª, 6ª
18h às 18h45 - 16h30 às 17h15
MACRAME
17h30 às 19h30
ACORDEON
3ª, 4ª, 5ª
18h30 às 19h30 - 19h30 às 20h30
TECLADO
11h às 12h - 15h30 às 16h30 - 18h às 19h
VIOLÃO
2ª, 3ª, 5ª e 6ª
8h às 9h - 10h às 10h50 - 11h às 12h - 13h30 às 14h30 - 15h30 às 16h30
CAPOEIRA
SÁBADOS
9h às 11h - 14h às 16h
EDUCAÇÃO VOCAL
2ª, 3ª
9h às 10h - 13h30 às 14h30 - 20h às 21h


Mais informações na Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo de Mafra, Rua Marechal Deodoro, s/n, de segunda à sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 13h30 às 17 horas. Telefones: 3642-0488 e 3642-1880.