quarta-feira, 28 de março de 2012

Castelinho abre as suas portas para a Páscoa

Porto União

A Toca do Coelho no Castelinho, em Porto União, está com as portas abertas. Até o dia 4 de abril a equipe da Casa Cultural Aníbal Khury, coordenada por Terezinha Wolf, apresenta a população todo o material preparado por artesãos e confeiteiros locais em motivos pascais. 

Chocolates em várias formas e tamanhos, bombons, ovos de chocolate, casquinhas com amendoim e artigos estão sendo comercializados no Castelinho. 

A exposição acontece das 9h às 11h30 e das 13h30 às 17h e neste sábado e domingo, das 13h30 às 17h, também estará de portas abertas.

Dia 10 de Abril – Grande Bailão com o “Grupo Rodeio”

Papanduva

Também em comemoração ao Aniversário de Papanduva, acontecerá no dia 10 de Abril a partir das 23 horas no Salão Paroquial São Sebastião, o Bailão com o Grupo Rodeio. Reúna sua galera e vá se divertir conosco.
Ingressos populares.

Dança acrobática leva alunos às alturas

Guaramirim

O tecido é um aparelho acrobático que se enquadra em um novo panorama da arte circense, o circo contemporâneo. Em um pano fixado em uma estrutura de altura variada, os alunos aprendem acrobacias amarrando-se e enrolando-se no tecido.

A Casa da Cultura Paulino João de Bem possui a estrutura ideal para o treinamento de seus alunos, em uma modalidade que une a parte acrobática com a dança. Guaramirim é a única cidade no estado que oferece aulas da modalidade, a dança acrobática em tecido, gratuitamente para a população.

Esta oficina é destinada para crianças e adolescentes, com idades entre oito e 14 anos. O trabalho começa com a preparação do corpo e a união da equipe para depois evoluir para a realização dos truques em tecido.

Segundo a professora, Thamy Secco, estes truques são divididos em cinco níveis: técnica de subidas, decidas e exercícios de resistências, as chaves que são os nós em partes do corpo que servem de base para outros truques, truques estáticos, quedas e desenroladas de nível um e nível dois.

Em solo, os alunos aprendem mais acrobacias, como as paradas de mão, estrelinhas e pontes, que também funcionam como uma preparação do corpo da criança para o trabalho aéreo. Como a oficina trabalha também com a dança, as turmas aprendem ritmos e coreografias que criam uma atmosfera de beleza e encantamento para o público.

Nas aulas, a professora Thamy sempre enfatiza a necessidade de praticar a modalidade com segurança, alertando sobre os perigos que o aparelho oferece se for utilizado de forma incorreta e sem concentração, e também passa dicas para que os alunos não treinem sozinhos e sem utilizar os colchões.

“Guaramirim conta com uma Casa da Cultura ativa, que dá a oportunidade para alunos terem contato com a arte através de professores altamente qualificados. Com a cultura estamos desenvolvendo ainda mais a nossa cidade, capacitando nossas crianças, jovens e adultos”, destacou o diretor da Fundação Cultural, Anderson Floriano.

Quem tiver interesse em conhecer um pouco mais sobre essa modalidade pode entrar em contato com a Casa da Cuultura pelo telefone (47) 3372-0147, ou fazer uma visita na Rua Ernesto Pisetta, nº 384.

Crianças participam de contação de histórias em Guaramirim

Guaramirim

As crianças da escola Lauro Carneiro de Loyola tiveram uma manhã diferente nesta quarta-feira (28). Junto com à visita a nova sede da Biblioteca Pública Municipal Professora Maria Iva Cabral da Luz, eles participaram de uma divertida contação de histórias.

A personagem “Ana Cigana” animou e encantou as crianças com as histórias que carrega dentro dos bolsos de sua saia, levando a turma em uma viagem pelo mundo lúdico da fantasia e da imaginação.

"As crianças adoraram. O importante é que elas conhecem o ambiente da Biblioteca e depois trazem os pais para conhecer também. À tarde, traremos uma outra turma”, destacou a diretora da escola, Eliane de Fátima Wolter Konkol.

A atriz que realiza a contação, Sandra Baron, destaca a importância de ambientes como esses para as crianças. “Eu adoro trabalhar com as crianças, elas interagem e sempre é uma surpresa. Ambientes e momentos como esse que estão a disposição das crianças são fundamentais para a formação do cidadão, pois incentiva a leitura e ajuda no desenvolvimento das crianças”, disse Sandra.

Para diretora de eventos da Fundação Cultural, Aline Prüsse, momentos como estes serão comuns na nova Biblioteca. “A contação de história transporta a criança para outros mundos e dá vida aos seus sonhos, desperta emoções e valoriza sentimentos através das histórias. Esse projeto será contínuo”, disse.

Essa atividade faz parte do projeto “Baú de Histórias”, em parceria com o SESC e será realizado também nos meses de abril e maio. A Biblioteca também conta com uma profissional em contação de histórias que está realizando essa atividade toda quarta-feira para as escolas do município.

Ato de vandalismo sob investigação

Jaraguá do Sul

Está sob investigação o caso do incêndio que destruiu a mascote da Schützenfest, a Frida, de cerca de 3 metros. O ato de vandalismo, no Parque Municipal de Eventos, na madrugada de sábado, também contou com o corte de conectores das mangueiras dos hidrantes. De acordo com o coordenador do parque, Sérgio Salvador, o fato foi registrado e encaminhado à diretoria de turismo e à gerência de patrimônio. Ainda de acordo com Salvador, o local conta com um vigia e um novo funcionário foi solicitado.

O gerente de controle patrimonial, Edson Pedro Piotto, que esteve reunido hoje com integrantes da diretoria de turismo para falar sobre o caso, disse que a administração providenciará mais vigias para cuidar do espaço e que foi sugerida, inclusive, a instalação de câmeras de segurança no local, que também abriga a Companhia de Desenvolvimento de Jaraguá do Sul (Codejas).

O presidente da Fundação Cultural de Jaraguá do Sul, Jorge Luiz da Silva Souza, lamenta o fato e classifica o evento como criminoso. “Trata-se de um ato de vandalismo que está sob investigação. Os autores são pessoas que não gostam de Jaraguá do Sul”, lamentou. 

Ainda de acordo com o presidente, a mascote foi uma doação da Escola de Samba Protegidos da Princesa, em 2011, assim como outros bonecos e mais de 100 fantasias. O valor do prejuízo é de cerca de R$ 15 mil.

Termina amanhã prazo para inscrição na Oficina de Composição Coreográfica

Jaraguá do Sul



Termina amanhã (30) o período de inscrição para a 1ª Oficina de Composição Coreográfica, que ocorre na Sociedade Cultura Artística (Scar), nos dias 13, 14 e 15 de abril. O evento, promovido pela Fundação Cultural de Jaraguá do Sul, terá um custo de R$ 15mil e é destinado a coreógrafos, diretores e professores de escolas de dança. As oficinas serão conduzidas pelas professoras Vera Aragão, Adriana Salomão e Flavia Burlini, do Rio de Janeiro.

A oficina é gratuita, mas de acordo com o gerente de eventos da fundação, Emerson Guimarães, tem vagas limitadas a 20 participantes por modalidade. Serão três as modalidades de oficina: ballet infantil, jazz, e dança criativa (livre), divididas em quatro módulos. No dia 12 de abril, das 19 às 22 horas, ocorre o primeiro módulo. No dia 14, das 8h30min às 11h30min, o segundo e, na mesma data, das 14h30min às 17h30min, ocorre o terceiro módulo. O quarto e último módulo ocorre no dia seguinte, das 8h30min às 11h30min.

Sobre as professoras

Vera Aragão

Ex-bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, formada pela Escola de Danças Clássicas do Teatro Municipal (RJ), com especialização em Pedagogia aplicada à dança. Doutora em Memória Social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Professora do curso de Dança do Centro Universitário da Cidade. Co-autora do livro Programa de Ensino de Ballet – Uma Proposição. UniverCidade Editora, 2006.

Flavia Burlini

Formada bailarina no Curso Técnico do Centro de Dança Rio. Bailarina do Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, de 1990 a 2000. Formada no Curso de Licenciatura em Dança do Instituto Politécnico de Lisboa. Pós-Graduada em Didática do Ensino da Dança da UniverCidade. 

Adriana Salomão

Iniciou seus estudos de dança no subúrbio do Rio de Janeiro, na escola de dança Uniarte. Integrante das companhias Cia Steven Harper e Cia Nós da Dança, com as quais realizou turnês pelo Brasil, temporadas nos teatros do Rio de Janeiro e apresentações no exterior, notadamente no The New York City Tap Festival e no International Ballet Festival of Miami. Participou como coreógrafa e/ ou bailarina em programas de TV. É co-diretora do Festival Tap in Rio, que acontece desde 2002.

Projeto do Simdec oferece curso gratuito de teatro no Profipo

Joinville


O projeto "Ser ou não Ser" promove o curso de teatro para montagem do espetáculo "Muito barulho por nada", de William Shakespeare, aos moradores do bairro Profipo. As aulas gratuitas de dramaturgia são voltadas para jovens acima de 14 anos, adultos e idosos, com o objetivo de proporcionar aos participantes mais uma forma de socialização. 

As aulas serão realizadas aos sábados, das 9h às 12h, na Escola de Educação Básica Alícia Bittencourt Ferreira. O curso teve início no dia 24 de março, mas os interessados podem se inscrever durante o mês de abril, na escola.

A proposta foi contemplada no Mecenato 2011 do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec), da Fundação Cultural de Joinville (FCJ) sendo uma realização do Grupo de Teatro "Os Navegantes da Utopia", com apoio da E.E.B. Alícia B. Ferreira, Associação de Moradores do Profipo (Amopro), Espaço Cultural Casa Iririú e Grupo de Teatro Canto do Povo.

Os encontros serão desenvolvidos com base na peça "Muito barulho por nada", considerado um dos textos mais hilariantes de Shakespeare. A peça conta a história de um homem e uma mulher igualmente inteligentes e bem articulados, rápidos em construir respostas espertas a todo tipo de afirmação ou pergunta. Nas falas dos personagens Beatriz e Benedito que se fundamenta a parte cômica da peça. Quando os dois se encontram, armam-se verdadeiros combates entre ambos. As aulas serão realizadas até o mês de dezembro, com uma apresentação da peça para a comunidade no final do curso.

terça-feira, 27 de março de 2012

País chora pelo rei do riso

Morreu aos 80 anos o humorista Chico Anysio. Sem sombra de dúvida, o mestre, o rei do fazer rir no país. Chico era brilhante. Escrevia roteiros brilhantes, sozinho ou com colaboradores. Sempre foi um vulcão de ideias e de criatividade – ninguém inventa mais de duzentos personagens marcantes sem ser um gênio. Era um grande comediante e, para quem não sabe, também um grande ator no sentido amplo da palavra. Tinha um domínio de palco como poucos showmen de qualquer parte do mundo. Publicou livros divertidíssimos, que se tornaram best-sellers.

No entanto, exalava uma grande frustração ao fim da vida. Ganhava muito bem, tinha uma vida magnífica, havia se casado com várias mulheres espetaculares, que lhe deram uma penca de filhos, que ele adorava. Entretanto, era desvalorizado pela Globo, onde trabalhava há décadas. O novo humor adotado pela emissora e por outros profissionais pouco levavam em conta seu enorme legado. Tudo isso não é mera especulação, mas se baseia nas entrevistas dadas por ele nos últimos anos.

Agora, que o grande humorista morreu, tudo o que lemos a seu respeito nos faz concluir que Chico, que enfrentou com bravura problemas sérios de saúde e sofreu um calvário de entra e sai de hospitais e UTIs nos últimos tempos, morreu mesmo é de amargura. Ele podia ter suas razões, claro. O que entristece é que não parecia se lembrar mais do quanto foi respeitado por colegas, por críticos, pelo público – e, sobretudo, amado pelas multidões de brasileiros que divertiram na TV e em seus impagáveis shows.

Ele se achava esquecido, mas se enganou, até porque, na TV, no cinema ou nos palcos, é inesquecível. Mas como disse alguém pelo Twitter: “Chico Anysio, Mussum, Zacarias, Tião Macalé, Costinha, Ronald Golias… é o Zorra Total deles está melhor do que o nosso…”

Benhke é o convidado para a Ciranda Literária

Jaraguá do Sul

A Biblioteca Pública Municipal Rui Barbosa promove nesta quarta-feira (28) , às 19horas, mais uma edição do projeto Ciranda Literária (Livros, Café e Literatura), com Daniel Ricardo Benhke, autor do livro Dois Mundos e outras crônicas, lançado no ano passado. As crônicas abordam temas atuais importantes, como sustentabilidade, passagem do tempo, política nacional e a cegueira pelo dinheiro. Além de escritor, Benhke é graduado em Administração e Marketing, empresário e investidor. O livro tem 128 páginas e custa R$ 30,00

Fundação disponibiliza sessões de cinema gratuitamente






Jaraguá do Sul


Cerca de 550 pessoas participaram, no sábado (17), da primeira edição do Projeto Cinema nos Bairros, promovido pela Fundação Cultural de Jaraguá do Sul, na Escola Luiz Gonzaga Ayroso. Foram duas as sessões com entrada gratuita. A primeira, apresentada às 16 horas, destinada ao público infantil, teve censura livre. A segunda, às 18h30min, para adultos, censura 10 anos.


A proposta tem como objetivo levar ao público grandes produções de cinema, permitindo inclusão cultural gratuitamente. O orçamento deste ano para o projeto é de R$ 10 mil. Em 2012, quando a proposta foi implantada, foi de R$ 5 mil. Na oportunidade, foram atendidas 4.290 pessoas. As comunidades com interesse em receber o projeto devem ligar para 2106-8715 e/ou 2106-8710 para agendamento antecipado.

sexta-feira, 23 de março de 2012

25 DE MARÇO – SHOW COM O HUMORISTA “GURI DE URUGUAIANA”

Papanduva


Atenção galera de Papanduva e Região! Neste domingo, dia 25 de março, no Salão Paroquial São Sebastião, acontecerá o show humorístico com o Guri de Uruguaiana. O músico e ator Jair Kobe subirá ao palco para interpretar o Guri, conhecido por contar“causos que, além de verídicos, aconteceram de fato”. Com um humor peculiar, o personagem, juntamente com seus convidados, conquistarão o público com certeza.

Os ingressos, que são limitados, estão sendo vendidos a R$ 10,00 na lanchonete do Nelson, Lojas Zik's Kerubim e Spasso Confecções e na Prefeitura Municipal. Lembramos que no dia os ingressos estarão sendo vendidos a R$ 15,00.

Para quem não conhece ou nunca ouviu falar do artista, acesse o site www.gurideuruguaiana.com.br e vá prestigiar e divertir-se conosco. Comissão Organizadora das Festividades Alusivas aos 58 Anos de Papanduva

Um olhar diferente às produções

Esta semana o Incartaz inicia uma nova fase. Após levantar a questão entre artistas da região e de outras partes do estado, tentaremos aqui iniciar algo novo na região: a crítica de arte. Em sentido estrito, a noção de crítica de arte diz respeito a análises e juízos de valor emitidos sobre as obras de arte que, no limite, reconhecem e definem os produtos artísticos como tais. Envolve interpretação, julgamento, avaliação e estética.

Em recente entrevista ao Folha do Norte, o escritor Gilmar Voltolini falou sobre a preparação da região para receber críticas e sobre a necessidade de tê-las. Muitos artistas locais estão acostumados a ouvir apenas elogios sobre suas obras, sejam elas no campo da música, do teatro ou das artes plásticas. O objetivo da crítica, diferente do que se pensa, não é “falar mal” de determinado trabalho, mas sim apontar falhas encontradas e pontos negativos, sem esquecer dos positivos. Dessa maneira, levar ao artista um olhar diferenciado sobre obra a fim de que ele busque sempre melhorar. Como iremos melhorar se ouvimos apenas que nosso trabalho é lindo e maravilhoso? A crítica em si também não se propõe a ser destrutiva, apesar de que alguns críticos preferem seguir por essa linha.

Embora distintos, os campos da história e da crítica de arte encontram-se imbricados; afinal o juízo crítico é sempre histórico, na medida em que dialoga com o tempo, e a reconstituição histórica, inseparável dos pontos de vista que impõem escolhas e princípios. As meditações sobre o belo, no domínio da estética, alimentam as formulações da crítica e da história da arte.

Numa acepção mais geral, escritos que se ocupam da arte e dos artistas são incluídos na categoria crítica de arte, como é possível observar nos dicionários e enciclopédias dedicados às artes visuais. A história da arte compreende a história da crítica, dos estudos e tratados que emitem diretrizes teóricas, históricas e críticas sobre os produtos artísticos. Nenhuma crítica que se preze também é feita no “achismo”, para tanto, o crítico busca estudos teóricos e de especialistas a respeito de determinada arte. E para iniciar mais esta trajetória, nada melhor que o teatro, pois esta semana se comemorou o Dia Universal do Teatro e, semana que vem, será o Dia Mundial do Teatro.

Finfo não chama atenção para si
Segundo a professora da USP Ana Maria Amaral, teatro de animação trata do inanimado, por isso poderia ser também chamado de teatro inanimado. Teatro do Inanimado é um teatro onde o foco de atenção é dirigido para um objeto inanimado e não para o ser vivo/ator. Objeto é todo e qualquer matéria inerte. Em cena representa o homem, ideias abstratas, conceitos.

“Uma canção para Finfo”, da Cia Caravana do Sonhar, de São Bento do Sul, propõe um jogo interessante. Não tem a pretensão de ser teatro inanimado (ou de animação, como preferirem), mas trabalha com bonecos. As formas inanimadas que ganham vida pelas mãos dos atores Alessandra Nascimento e Rafael Padawan são simples, não possuem rostos específicos e nem precisam, pois o foco não são eles exatamente, mas a história em si.

A proposta da companhia sequer se propõe a uma peça teatral propriamente dita, mas sim ao universo da contação de histórias. A mescla de linguagens brinca com esse jogo e deixa o espetáculo atrativo e consegue prender a atração do público alvo: as crianças. A arte de contar histórias é uma prática milenar que teve início desde os primórdios da humanidade por meio da tradição oral, sendo intensificadas na Grécia Antiga e no Império Árabe. Essa arte amplia o universo literário, desperta o interesse pela leitura e estimula a imaginação pela construção de imagens interiores. Apesar de um pouco crus pelo espetáculo ser novo, Alessandra e Padawan dominam a contação de histórias com o uso de instrumentos musicais e atuações características, ao incorporar as personagens mesmo sem os bonecos. Pela expressão e marcação afinada, fica claro quando os atores interpretam os contadores e quando estão na pele das personagens. Mesmo com simplicidade, os bonecos também chamam a atenção, em especial Finfo com o cabelo arrepiado após tomar um choque elétrico. Único peso desfavorável na história é o excesso de problemas que fazem a família ficar feliz… mas nem tanto. Ainda assim, a crítica intrínseca sobre o valor da família diante de um cotidiano corrido e corroído, precisa ser respeitada.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Dica de livro da biblioteca – A chave de Sarah

Rio Negrinho

Alguns segredos nenhuma chave pode guardar. Paris, 16 de julho de 1942. Os nazistas controlam o país. Cerca de 13 mil judeus são presos num único dia. Depois de concentrados por uma semana no Vélodrome d”Hiver, próximo à Torre Eiffel, são enviados para a morte nas câmaras de gás de Auschwitz.
A pequena Sarah e seus pais estão entre as muitas pessoas brutalmente arrancadas de casa pela polícia. Michel, irmão mais novo da garota, se esconde em um armário e Sarah o tranca lá dentro.
Ela fica com a chave. Ela crê que em poucas horas estará de volta.
Paris, maio de 2002. Julia Jarmond, uma jornalista americana radicada em paris, escreve um artigo sobre os sessenta anos do episódio conhecido no país como “a concentração do Vel” d” HIV”. A pesquisa revela manchas no passado de muitos franceses, inclusive no de seus próprios parentes. E a apresenta à triste história da família Starzynski e de sua única sobrevivente, Sarah.
Autor: Tatiana de Rosnay. Editora: Suma de letras.
Mais uma dica de livro da Biblioteca Pública Municipal Dr.º Helládio Olsen Veiga. Faça sua carteirinha e tenha uma ótima leitura!

Onze projetos culturais aprovados no Mecenato

São Bento do Sul


Dos dezoito projetos inscritos no Mecenato Municipal de Incentivo a Cultura (MMIC), doze atingiram pontuação suficiente. A lista dos projetos contemplados foi divulgada no início da semana e está disponível no mural da Fundação Cultural e no site www.simdecsbs.com.br. A pontuação seguiu critérios previamente estabelecidos com acompanhamento da Comissão de Análise de Projetos (CAP).
Conforme a diretora da Fundação Cultural Ivana Lampe o Mecenato tem como principal objetivo estimular a produção e execução de projetos culturais no município. “É uma forma de diversificar a cultura e dar oportunidade as diversas entidades, grupos e demais artistas, na elaboração e concretização de projetos relacionados a cultura”, relata.
Os recursos destinados ao Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec), para o exercício financeiro de 2012, atendendo o disposto no Artigo 9º da lei 1.942/2007, totaliza R$ 312 mil. Sendo que do montante, R$ 156 mil são destinados aos projetos do Mecenato, e R$ 93.600,00 refere-se ao Edital de Apoio à Cultura. Ainda serão destinados valores para os projetos da Fundação Cultural e de suas unidades e demais custos administrativos do Simdec.
Continuam abertas as inscrições de projetos para o Edital de Apoio à Cultura. Os mesmos deverão ser protocolados na Fundação Cultural de São Bento do Sul até o dia 23 de março. Poderão participar projetos de produção nas modalidades de artes plásticas, cultura popular (artesanato/folclore), dança, humanidades/literatura, música, teatro e patrimônio histórico, para serem executadas durante o ano.
Esses projetos poderão ter orçamento máximo de R$ 9.360,00, conforme prevê o Artigo 10º da Lei 1942/2007. Maiores informações e edital completo estão disponíveis no site www.simdecsbs.com.br, ou ainda através dos telefones 3631-6043 e 3633-6859.
Os proponentes dos projetos culturais aprovados no Mecenato, abaixo listados, ficam autorizados a captar recursos mediante doações ou patrocínios, na forma prevista, respectivamente, nos artigos 11 e 12 da Lei Municipal nº 1942 de 5 de setembro de 2007.
Coração Caipira
São Bento do Sul Acordeon Festival
18ª Festa da Amizade
Edição do livro "O Contestado e a Guerra do Contestado"
Apoio ao GFG Jäger Volkstanzgruppe
Gravação de CD da banda Rockfellers
Coral Santo Estanislau
1º Festival de Platter de São Bento do Sul
Concertos Didáticos nas Escolas
Grupo de Flauta Doce de São Bento do Sul
Böhmerwald - 35 anos divulgando a magia e a cultura das tradições germânicas

terça-feira, 13 de março de 2012

Artista recebe homenagem em Joinville

Rio Negrinho

A artista plástica Astrid Lindroth será lembrada pela participação que teve na Coletiva de Artistas, em Joinville. Na Retrospectiva 40 anos da Coletiva de Artistas de Joinville, a artista nascida em Corupá e que mora em Rio Negrinho há cerca de 10 anos, expõe 43 obras.

Os quadros e esculturas são as mesmas expostas nas edições que ela participou. O mapeamento das obras ao longo desses anos foi feito pela própria Astrid, para contar o percurso que ela trilhou durante 25 anos ponto a ponto. Muitas mensagens são encontradas na linguagem das obras como a natureza, expressões humanas, espaços aéreos, entre o céu e a terra, limites, limitações e a esfera, quase sempre presente para representar a concentração da essência do micro cosmos.

“Consegui reunir algumas obras do meu acervo particular, porque não obtive resposta de quem as adquiriu ou receberam como presente”, conta. A abertura da retrospectiva será amanhã, às 20 horas, nos Anexos 1 e 2 da Cidadela Cultural Antártica e Aaplaj – Associação de Artistas Plásticos de Joinville. Além dela, outros 185 artistas farão parte da retrospectiva.

Por ter ficado fora de apenas três edições da coletiva, mesmo depois de deixar Joinville, a artista rio-negrinhense recebe uma sala especial para a exposição “Vida entre pontos”. Quando residiu em Joinville, participou da Coletiva de Artistas de Joinville de 1975 a 2002, mesmo morando em Rio Negrinho, se ausentou apenas 3 anos.

A Coletiva de Artistas de Joinville começou em 1971, acontecendo anualmente sem interrupção até os dias de hoje, sob organização do Museu de Arte e a Fundação Cultural. Nacionalmente é uma das poucas coletivas que se mantém sem interrupção. Em 2011, o Museu de Arte de Joinville fez um levantamento desses 40 anos e chegou ao nome de Astrid como a campeã em participações, com 25 edições, e conquistou a homenagem que agora recebe, uma sala especial e individual intitulada “Vida Entre Pontos”, nas dependências da Aaplaj (Associação de Artistas Plásticos de Joinville). Ela faz parte também do livro “Coletiva de Artistas de Joinville – Construção Mínima de Memória”, cujo lançamento será uma hora antes da abertura da exposição, acompanhado de um bate papo com a autora e jornalista Néri Pedroso.