terça-feira, 13 de março de 2012

Artista recebe homenagem em Joinville

Rio Negrinho

A artista plástica Astrid Lindroth será lembrada pela participação que teve na Coletiva de Artistas, em Joinville. Na Retrospectiva 40 anos da Coletiva de Artistas de Joinville, a artista nascida em Corupá e que mora em Rio Negrinho há cerca de 10 anos, expõe 43 obras.

Os quadros e esculturas são as mesmas expostas nas edições que ela participou. O mapeamento das obras ao longo desses anos foi feito pela própria Astrid, para contar o percurso que ela trilhou durante 25 anos ponto a ponto. Muitas mensagens são encontradas na linguagem das obras como a natureza, expressões humanas, espaços aéreos, entre o céu e a terra, limites, limitações e a esfera, quase sempre presente para representar a concentração da essência do micro cosmos.

“Consegui reunir algumas obras do meu acervo particular, porque não obtive resposta de quem as adquiriu ou receberam como presente”, conta. A abertura da retrospectiva será amanhã, às 20 horas, nos Anexos 1 e 2 da Cidadela Cultural Antártica e Aaplaj – Associação de Artistas Plásticos de Joinville. Além dela, outros 185 artistas farão parte da retrospectiva.

Por ter ficado fora de apenas três edições da coletiva, mesmo depois de deixar Joinville, a artista rio-negrinhense recebe uma sala especial para a exposição “Vida entre pontos”. Quando residiu em Joinville, participou da Coletiva de Artistas de Joinville de 1975 a 2002, mesmo morando em Rio Negrinho, se ausentou apenas 3 anos.

A Coletiva de Artistas de Joinville começou em 1971, acontecendo anualmente sem interrupção até os dias de hoje, sob organização do Museu de Arte e a Fundação Cultural. Nacionalmente é uma das poucas coletivas que se mantém sem interrupção. Em 2011, o Museu de Arte de Joinville fez um levantamento desses 40 anos e chegou ao nome de Astrid como a campeã em participações, com 25 edições, e conquistou a homenagem que agora recebe, uma sala especial e individual intitulada “Vida Entre Pontos”, nas dependências da Aaplaj (Associação de Artistas Plásticos de Joinville). Ela faz parte também do livro “Coletiva de Artistas de Joinville – Construção Mínima de Memória”, cujo lançamento será uma hora antes da abertura da exposição, acompanhado de um bate papo com a autora e jornalista Néri Pedroso. 

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