sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Evento foi marcado por cultura, arte e calmaria

Rio Negrinho



A fila quilométrica que se via na entrada da Fazenda Evaristo em 2011 não se repetiu este ano. O número de público diminuiu? Não. Mas a organização conseguiu solucionar o problema este ano e não se demorava mais que meia hora para entrar, no caso das excursões de ônibus. Este foi apenas um dos pontos que chamou a atenção no Psicodália 2012.

Em comparação ao ano passado, muitos reclamaram que o público mudou e o lixo aumentou, mas a qualidade dos shows era a mesma de outras edições. Bandas nacionais e até a primeira atração internacional desde o início do festival, a Jarrah Thompson Band.

É um rock and roll com bastante influência do blues e do folk. Na terceira vez que veio ao Brasil, a australiana Jarrah Thompson Band mostrou um pouco desse ritmo eclético em Rio Negrinho, durante o festival. O ritmo permite ainda uma percussionista e uma flauta transversal.

A banda leva o nome do músico que a formou em 2006. “Ele começou e já compunha. Aí aos poucos nós fomos incorporando à banda dele, deixando de ser músicos de apoio. A partir de 2008 nos consolidamos como banda e decidimos manter o nome original, que já era bastante conhecido na Austrália”, conta o baixista do grupo, Bruno Padoveze, único brasileiro na banda. E foi justamente por isto que o grupo marcou a primeira turnê pelo Brasil, em 2010. “Eu disse ao vocalista que facilitaria uma turnê por aqui, pois tenho alguns contatos. E aí viemos”, lembra.

Oficinas culturais dos mais diversos tipos fizeram a cabeça de muitos. Todas eram gratuitas, bastava chegar ao QG das Oficinas e se inscrever meia hora antes de cada uma delas. Houve quem perdesse as inscrições por questão de minutos, como é o caso da joinvilense Anna Carolina Santos. “Fui duas vezes me inscrever para uma oficina e ainda não tinha aberto as inscrições. Resolvi ir ao refeitório e, quando voltei, já tinham esgotado as vagas”, conta.

Um grupo de aficionados pelo evento e pela natureza se reuniu no domingo. O objetivo era dar sugestões e trabalhar para melhorar ainda mais o Psicodália para a edição 2013, a qual deve voltar a ocorrer em Rio Negrinho. “O espaço da fazenda é muito bom, mas alguns problemas precisam ser resolvidos, como as fossas dos banheiros”, afirmou um dos organizadores. Outra questão a ser analisada ainda trata sobre a programação que interliga as atrações. A passagem de som nos palcos, por vezes atrapalhou as apresentações teatrais dentro do saloon. Espectadores e integrantes dos grupos reclamaram. Mesmo assim, o evento foi um sucesso e reuniu público de 5 mil pessoas, aproximadamente.

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