quarta-feira, 27 de julho de 2011

Outros olhares sobre o corpo

Joinville

O Comitê Gestor Cidade Acessível é Direitos Humanos e o Instituto Festival de Dança inovam ao propor a oficina de acessibilidade "Outros olhares sobre o corpo" para bailarinos, coreógrafos, professores e o próprio público do 29º Festival de Dança de Joinville. A oficina será nesta hoje (27), às 14 horas, e as inscrições podem ser feitas até meio-dia na Secretaria Geral do Festival (na entrada próxima à rampa do Centreventos).

Planejada para 30 participantes, a oficina começa na Sala 9 do Centreventos Cau Hansen com o arquiteto e especialista em acessibilidade Mário Cezar da Silveira. Além da teoria sobre as qualidades usadas para superar a deficiência física, sensorial ou cognitiva, a oficina vai propor aos participantes a vivência, na prática, das limitações, deficiências e as barreiras impostas pelo meio. Será uma intervenção no ambiente de convivência do evento, no próprio Centreventos, em que os participantes, monitorados por instrutores, usarão cadeiras de rodas e terão os olhos vendados, entre outros exercícios.

A oficina faz parte de uma série de ações para promover a acessibilidade durante o evento. Esta edição do Festival trouxe também uma versão do guia da programação em braile, tradução em libras nos telões durante as apresentações de dança e a divulgação do tema acessibilidade nos cerimoniais dos 17 Palcos Abertos montados em vários locais da cidade para apresentações de grupos de dança.

Divulgação do "Cidade Acessível" é feita com filme institucional de um minuto de duração exibido na abertura de todas as noites de apresentação do Festival, folder, sinalização da Secretaria Geral do evento com móbile temático e outros materiais, ampliação e demarcação de vagas de estacionamento e organização da oficina.

Joinville está entre as seis cidades brasileiras escolhidas pela Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal para perseguir uma série de metas e se tornar município referência em acessibilidade no país. Atualmente, a Prefeitura trabalha com equipes multidisciplinares no planejamento de novas obras, sempre com a presença do Comitê Gestor Cidade Acessível é Direitos Humanos; fez a sensibilização e preparação de 272 servidores para o tema; construiu a primeira praça modelo de acessibilidade, a Praça Tiradentes, no bairro Floresta; iniciou o projeto de acessibilidade nos prédios públicos municipais e está construindo as esquinas acessíveis, que são as rampas sinalizadas na esquinas das vias.

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