O melhor baterista do Brasil, Aquiles Priester, estará em Rio Negrinho semana que vem. Ele ministra um workshow na Sociedade Musical a partir das 20 horas de quarta-feira. Ingressos antecipados podem ser adquiridos a R$ 20 na Loja Mundo do Rock, Locadora Hollywood e Chaveiro Wilian Bachmann.
O evento terá participação especial de Nando Mello. Nascido na África do Sul, Priester viu uma bateria pela primeira vez aos 4 anos, pela televisão. Em 1977 chegou ao Brasil, em Foz do Iguaçu. Só em 1985 voltou a se envolver com música por causa do Rock’n Rio. Durante o festival, montou uma bateria de latas, potes de sorvete, galões de gasolina, e começou a batucar no fundo de casa. Um ano depois, com amigos da escola, começou a dublar o Ultraje a Rigor. A partir daí sonhava em ser um grande baterista. O primeiro instrumento era formado apenas por uma caixa e um tom emprestado da fanfarra da escola, um bumbo, um chimbal e um prato pendurado no teto.
A vida profissional começou na Tropical Band, mesmo sem nunca ter tocado uma bateria completa. Convidado pelo grupo, se apresentou com eles num bar. Depois participou da banda Stylo Livre. Ao se mudar para Porto Alegre, ingressou na Nômades de Kzak. Só depois de sete anos tocando, foi ter aulas de bateria. Em novembro de 1997 formou a Hangar. O ponto alto da trajetória ocorreu no ano seguinte, com a abertura do show em Porto Alegre para o Angra. Em 1999, o grupo de Priester gravava o primeiro álbum “Last Time”.
Em novembro de 2000, fez o teste para o Angra e gravou cinco discos pelo grupo. O maior reconhecimento da carreira obteve em julho, quando entrou para o ranking Modern Drummer Readers Poll 2011 como o 5º melhor bateros de prog metal do mundo. Era o primeiro brasileiro a entrar nesse ranking. “Hoje olho para trás e vejo que por mais duro que tenha sido o caminho que percorri para chegar onde estou, sempre tive perseverança para acreditar que quem realmente sonha e faz por merecer, consegue”, destaca.
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