A Biblioteca Pública Municipal Profª. Alzira Maria do Valle tem registrado crescimento no número de pessoas que a visitam para pesquisas ou empréstimos de livros. Em 2007 a média de pessoas que procuravam a biblioteca chegou a aproximadamente 500 por mês, subindo para cerca de 800 pessoas/mês, em 2010.
O acervo atual da biblioteca é de 16.500 livros, para um total de mais de 10 mil leitores inscritos e uma circulação de 4.784 livros no semestre. Para continuar atraindo a atenção dos leitores em épocas de internet, a Biblioteca de Mafra adquire novos títulos sempre que possível. Somente neste ano adquiriu 21 novos títulos, desde best-sellers a livros pedidos em vestibular e coleções procuradas por adolescentes.
Outras formas de movimentar a biblioteca local é a realização de concursos sobre literatura, a exemplo do realizado pela Cultura de Mafra, entre escolas, de réplicas de Monteiro Lobato,que levou diversos alunos à biblioteca para pesquisarem sobre o autor e suas obras, conforme informações do responsável pela biblioteca, Hélio João Portela.
Um dos principais problemas levantados foi o da inadimplência, que hoje chega a 250 livros perdidos, ou seja, emprestados e não devolvidos. Somente neste ano, a biblioteca emprestou 55 livros cujos leitores se esqueceram de devolver, gerando prejuízos não só financeiros à biblioteca, como também impedindo que outros usuários possam ler ou pesquisar. Nesse sentido a coordenação faz um apelo para que as pessoas respeitem as datas de devolução dos livros e que, regularizem a devolução, em caso de atraso.
A Biblioteca Pública de Mafra atende das 7 às 19 horas horário, sem fechar para almoço, facilitando as pesquisas e entregas de livros, para os estudantes e para as pessoas que tem jornada de trabalho de 8 horas.
Muitos dos livros e revistas em quadrinhos que fazem parte do acervo da biblioteca foram doações. E as doações continuam sendo aceitas e bem recebidas, principalmente para a "Gibiteca", cuja procura é grande.
A Biblioteca Pública Municipal Profª Alzira Maria do Valle foi inaugurada em 27 de setembro de 1970. O nome foi uma homenagem à professora que se destacou em Santa Catarina e no Paraná, por incentivar a leitura.
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