Cerca de 2.3 mil pessoas estiveram na palestra do teólogo e escritor Leonardo Boff, na noite de ontem (4), na 8ª Feira do Livro. Além das cadeiras na frente e laterais do palco central, no Expocentro Edmundo Doubrawa, foram disponibilizadas 110 cadeiras para idosos, gestantes e pessoas com deficiência. Com 72 anos e um magnetismo contagiante no poder das palavras, Leonardo Boff palestrou sobre "Salvar o Planeta: Responsabilidades e Estratégias", e foi aplaudido de pé pelo público.
Segundo ele, nosso planeta passa por uma crise insustentável, vinda da exploração humana dos últimos 300 anos, sendo preciso despertar uma nova consciência e novas práticas para que possamos salvar o ecossistema. "A humanidade nunca se confrontou com tanta responsabilidade. O problema é global e afeta cada pessoa, não distingue ricos e pobres, pois está na Terra inteira. Cada um tem que dar a sua colaboração para que se produza uma mudança, primeiro em nossa consciência, transformando-a em práticas que sejam protetoras da vida e ajudem a cuidar do planeta Terra".
Essa mudança deve atacar a raiz do pensamento moderno, ao que ele chama de total desrespeito à Terra, com a dominação e extração de todos os recursos possíveis para o enriquecimento. "Não mensuraram os custos sobre o equilíbrio dos recursos naturais, que foram diminuindo, minguando. E ainda com uma distribuição absolutamente injusta em que os 20% mais ricos tem 86,4% de toda a riqueza da Terra e os 20% mais pobres tem que se contentar com 1,4%. Nós estamos sacrificando a Terra em nome de alguns que se apropriam de seus bens comuns".
Também falou sobre a necessidade de mudar a visão do ser humano diante da exploração e passar a ter uma compreensão mais cuidadora e protetora com o planeta. "Esta é a nossa missão e historicamente nós não fomos cuidadores. Nós temos a ciência, temos a tecnologia e todas as condições de transformar o nosso planeta, resgatando-o, revitalizando-o e fazendo a casa comum para todos vivermos em harmonia. Produzir sim, mas respeitando a natureza".
Com um olhar de esperança sobre o futuro, Leonardo Boff diz que não se trata de uma tragédia, mas de uma grande crise a ser superada. "A crise purifica e amadurece as pessoas, redefine a vida. Não é o fim do mundo, mas o fim desse tipo de mundo que precisa mudar".
Leonardo Boff ainda esteve em Joinville hoje (5). Às 8 horas, visitou os alunos da Escola Municipal Hermann Muller, no Rio Bonito, em Pirabeiraba. E às 10 horas, participou do Café Literário na 8ª Feira do Livro, com distribuição de autógrafos.
Segundo ele, nosso planeta passa por uma crise insustentável, vinda da exploração humana dos últimos 300 anos, sendo preciso despertar uma nova consciência e novas práticas para que possamos salvar o ecossistema. "A humanidade nunca se confrontou com tanta responsabilidade. O problema é global e afeta cada pessoa, não distingue ricos e pobres, pois está na Terra inteira. Cada um tem que dar a sua colaboração para que se produza uma mudança, primeiro em nossa consciência, transformando-a em práticas que sejam protetoras da vida e ajudem a cuidar do planeta Terra".
Essa mudança deve atacar a raiz do pensamento moderno, ao que ele chama de total desrespeito à Terra, com a dominação e extração de todos os recursos possíveis para o enriquecimento. "Não mensuraram os custos sobre o equilíbrio dos recursos naturais, que foram diminuindo, minguando. E ainda com uma distribuição absolutamente injusta em que os 20% mais ricos tem 86,4% de toda a riqueza da Terra e os 20% mais pobres tem que se contentar com 1,4%. Nós estamos sacrificando a Terra em nome de alguns que se apropriam de seus bens comuns".
Também falou sobre a necessidade de mudar a visão do ser humano diante da exploração e passar a ter uma compreensão mais cuidadora e protetora com o planeta. "Esta é a nossa missão e historicamente nós não fomos cuidadores. Nós temos a ciência, temos a tecnologia e todas as condições de transformar o nosso planeta, resgatando-o, revitalizando-o e fazendo a casa comum para todos vivermos em harmonia. Produzir sim, mas respeitando a natureza".
Com um olhar de esperança sobre o futuro, Leonardo Boff diz que não se trata de uma tragédia, mas de uma grande crise a ser superada. "A crise purifica e amadurece as pessoas, redefine a vida. Não é o fim do mundo, mas o fim desse tipo de mundo que precisa mudar".
Leonardo Boff ainda esteve em Joinville hoje (5). Às 8 horas, visitou os alunos da Escola Municipal Hermann Muller, no Rio Bonito, em Pirabeiraba. E às 10 horas, participou do Café Literário na 8ª Feira do Livro, com distribuição de autógrafos.
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