quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Tributo à Paz

Jaraguá do Sul

O Museu da Paz, o Museu Histórico Emílio da Silva e a Associação Nacional dos Veteranos da FEB (ANVFEB) promovem uma sessão cívica de Tributo à Paz a partir das 20 horas de sexta-feira (5), na Praça Ângelo Piazera. A solenidade lembra a passagem das datas em que, há 66 anos, os Estados Unidos lançaram as bombas atômicas sobre as cidade japonesas de Hiroshima e Nagasaki, nos dias 6 e 9 de agosto, respectivamente. “Esta atividade faz parte do calendário de eventos do Museu da Paz, pois a proposta da entidade é refletir sobre a guerra, buscando por um mundo melhor, um mundo de paz”, explica a responsável pela Ação Educativa FEB Museu da Paz, Andréia Lopes.

Entre as atividades previstas na programação do evento estão a execução do Hino Nacional, pronunciamento da prefeita Cecília Konell (ou representante), apresentações da Banda Municipal de Jaraguá do Sul e do Grupo de Dança da Scar, além da entrega de uma réplica da bomba atômica feita por Jovenal Adriano Júnior e Márcio Claus Mielke ao Museu da Paz. Também será realizada uma mensagem de paz e haverá distribuição de origamis da tsuru (pássaro símbolo da paz) e balões brancos.

Andréia Lopes salienta que a comunidade também está convidada a visitar o Museu da Paz amanhã (4), das 9 às 11 horas e das 14 às 17 horas, quando os visitantes poderão participar de atividades educativas, como a confecção de tsuru na técnica de origami (dobradura). “Nesse dia, nossa equipe e servidores da Fundação Cultural estarão à disposição para informar sobre o motivo da atividade, que é lembrar as datas das explosões das bomba atômicas no Japão, no final da Segunda Guerra Mundial, levando as pessoas a refletir sobre essa tragédia para que ela não se repita e possamos viver em um mundo de paz”, explica. Na oportunidade, também haverá distribuição de balões e pipoca.
Instalado junto à Fundação Cultural de Jaraguá do Sul, o museu apresenta ao público a história da 2ª Guerra Mundial e a participação do Brasil na maior operação de guerra que o país esteve envolvido, representado pela Força Expedicionária Brasileira (FEB). Seu acervo é composto por mais de 280 peças originais da FEB e de outros países envolvidos.

O museu, como instituição cultural, busca exercer sua função social, pois, através do acervo do material bélico da época (armamentos e indumentárias, cenário artístico e cronológico, painéis ilustrativos, entre outros objetos), o visitante poderá refletir sobre qual seu papel de cidadão para a construção de uma cultura de paz.

Como podemos contribuir para uma cultura de paz? Respeitar a vida e a diversidade, rejeitar a violência, ouvir o outro para compreendê-lo, preservar o planeta, redescobrir a solidariedade, buscar equilíbrio nas relações de gênero e étnicas, fortalecer a democracia e os direitos humanos. Tudo isso faz parte da Cultura de Paz e Convivência.

Toda e qualquer ação cultural que seja fundamentada em uma atitude de compreensão é, em si mesma, um exercício de aceitação da diversidade cultural. Por isso, a disseminação dos valores da Cultura de Paz é imprescindível para que a sociedade possa construir um novo paradigma de desenvolvimento. A Cultura de Paz é a alma do reencantamento do mundo. Sem ela, não haverá mudanças substanciais, equilíbrio planetário e mundos poeticamente habitáveis.

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